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Estado de Minas

Renan Calheiros � reeleito presidente do Senado

Senador de Alagoas derrotou Luiz Henrique em vota��o apertada: por 49 votos a 31


postado em 01/02/2015 18:08 / atualizado em 01/02/2015 18:47

Renan Calheiros (PMDB/AL) é eleito para o segundo mandato a frente do Senado(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press )
Renan Calheiros (PMDB/AL) � eleito para o segundo mandato a frente do Senado (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press )

Renan Calheiros (PMDB/AL) foi eleito para a Presid�ncia do Senado na tarde deste domingo. Esta � a quarta vez que o senador assume o cargo. Ele foi reeleito com 49 votos, contra 31 para Luiz Henrique (PMDB-SC). Houve um voto nulo. Renan exercer� o cargo entre 2015 e 2016.

"Serei presidente de todos os senadores", diz Renan Calheiros ao senador Luiz Henrique, acrescentando que a disputa ficou no passado. O peemedebista diz que batalhar� para que o Senado tenha autonomia para tomar decis�es, em refer�ncia �s press�es do Pal�cio do Planalto. Renan diz que amanh� se reunir� com o novo presidente do C�mara para "afinar" os trabalhos.

A elei��o, em vota��o secreta, foi a mais acirrada que enfrentou desde que, em 2007, reelegeu-se pela primeira vez com 51 votos contra 28 do senador potiguar do DEM Agripino Maia. Na sua elei��o passada, em 2013, com 56 votos a favor contra 18 para o ex-senador Pedro Taques (PDT-MT).

Renan Calheiros foi for�ado a mudar de estrat�gia de campanha depois que Luiz Henrique lan�ou-se na ter�a-feira candidato em car�ter "irrevers�vel". A inten��o dele era colocar seu nome apenas no domingo, horas antes da elei��o. A bancada do PMDB reuniu-se na sexta-feira � tarde e, por 15 votos dos 19, indicou Renan.

O peemedebista n�o pretendia ficar na "vitrine" desde que o Estado revelou, no in�cio de setembro, que ele foi um dos citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua dela��o premiada. Contou com o respaldo do Pal�cio do Planalto para essa opera��o, uma vez que foi um dos principais fiadores da presidente Dilma Rousseff no Congresso durante o primeiro mandato. Ap�s o lan�amento de Luiz Henrique, ministros come�aram a trabalhar pela reelei��o de Renan.

O presidente reeleito contou com o apoio declarado tamb�m do PT, que no s�bado, 31, fechou quest�o em favor de Renan. Luiz Henrique teve o apoio de sete partidos: PSB, PDT, PSOL, PP, PPS, PSDB e DEM, al�m de independentes de outros partidos da base aliada.

Em discurso antes da elei��o, o presidente reeleito justificou a estrat�gia de adiar, ao m�ximo, sua candidatura. "Tive durante o tempo todo cautela de n�o precipitar movimentos. N�o seria respeitoso que os novos senadores n�o participassem ativamente desse processo eleitoral", afirmou.

Renan disse que ir� cumprir com "absoluto rigor" a regra da independ�ncia dos poderes. Foi uma resposta a Luiz Henrique, que acusou Renan de se vergar a interesses do Executivo em troca de nomea��es pol�ticas.

O peemedebista defendeu tamb�m a mudan�a no financiamento de campanhas, "fonte de suspeitas". Segundo ele, por�m, o ideal � que o Congresso avalie essa proposta e que a popula��o opine sobre ela posteriormente, por meio de referendo, e n�o previamente, como a presidente Dilma Rousseff j� defendeu, via plebiscito.

O senador disse ainda que o Pa�s n�o pode e n�o dar� "marcha � r�" nos campos social, econ�mico e pol�tico e resgatou ainda o mote da campanha de Dilma Rousseff, afirmando que vai corrigir o que est� errado e potencializar o que est� certo.

Ao fim de seu discurso, Renan alfinetou Luiz Henrique e disse que n�o quer ser "regente" de nada. Luiz Henrique usou essa express�o para defendeu sua lideran�a � frente de reformas, caso seja eleito. (Com Ag�ncia Estado)


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