Bras�lia - Logo depois de o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizar a cria��o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito da Petrobras na Casa, o ministro-chefe da Secretaria de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas, disse na manh� desta quinta-feira, 5, que as CPIs t�m servido "mais para instrumento de disputa pol�tica do que efetivamente fazer investiga��o".
"Quando o Minist�rio P�blico, Pol�cia Federal pedem quebra de sigilo, o investigado n�o
A comiss�o ter� 27 membros (26 titulares e uma vaga de rod�zio) e 27 suplentes. Pela proporcionalidade, o bloco liderado pelo PMDB (com PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEM e PRTB) ter� 11 membros; o bloco do PT (com PSD, PR, PROS e PCdoB), oito; o bloco tucano (com PSB, PPS e PV) seis; o PDT, uma vaga; e o PSOL entrar� na vaga do rod�zio.
"Os partidos v�o fazer suas indica��es � CPI, as CPIs ser�o instaladas, e o governo vai contribuir naquilo que for necess�rio com a CPI, sem problema nenhum", disse Pepe Vargas.
Indagado sobre se o Pal�cio do Planalto estava preocupado com a cria��o de uma CPI no �mbito da C�mara dos Deputados, onde o governo foi derrotado na elei��o para a presid�ncia da Casa, Pepe Vargas comentou que a "disputa entre candidatos da base aliada est� superada".
"A base aliada vai trabalhar conjuntamente, se algum parlamentar assinou pedido de CPI, � prerrogativa e direito de cada parlamentar", afirmou o ministro.