Rui Falc�o v� 'coincid�ncia' entre fase da Lava Jato com anivers�rio do PT

Belo Horizonte, 05 - O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, insinuou que a condu��o do tesoureiro do partido, Jo�o Vaccari Neto, para depor � Pol�cia Federal nas investiga��es da Opera��o Lava Jato na manh� desta quinta-feira, 5, foi realizada para prejudicar o encontro nacional do partido, marcado para esta sexta-feira, 6, na capital mineira. Est� previsto um grande evento, com as presen�as da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para comemorar os 35 anos da legenda.

"Foi uma coincid�ncia que deveria chamar a aten��o de todos", disse Falc�o, referindo-se ao fato de Vaccari ter sido alvo de mandado de condu��o coercitiva para depor � PF em S�o Paulo. Segundo o presidente petista, o tesoureiro tem todo o apoio do partido. "N�o h� nenhuma raz�o para n�o apoi�-lo, j� que vem cumprindo suas tarefas com corre��o, transpar�ncia, lisura. Dep�s na Pol�cia Federal, respondendo a todas as perguntas sem deixar d�vida. Sequer foi indiciado", observou.

Rui Falc�o tamb�m voltou a negar qualquer irregularidade nas doa��es recebidas pelo partido. Em depoimento nas apura��es da Opera��o Lava Jato, que investiga desvio de recursos da Petrobras, o ex-gerente de servi�os da estatal, Pedro Barusco, afirmou que o PT recebeu US$ 200 milh�es em propinas entre 2003 e 2013. Para Falc�o, h� uma "tentativa de criminaliza��o" do partido.

"(As doa��es s�o) todas legais, declaradas � Justi�a, que aprovou todas nossas contas. � uma coisa induzida, que vem sendo feita h� muito tempo, com interesse de criminalizar o PT e nossos dirigentes. N�o h� nenhuma prova", salientou, lembrando que a legenda � favor�vel ao fim do financiamento de campanhas pol�ticas por empresas. "Temos lutado para mudar esse sistema do financiamento empresarial, que a elite que nos acusa de falsas corrup��es, essa elite insiste em manter o financiamento privado", concluiu.