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Estado de Minas

Posto de gasolina onde Opera��o Lava-Jato foi deflagrada continua funcionando


postado em 06/02/2015 06:00 / atualizado em 06/02/2015 07:28

Marcella Fernandes

Posto onde a Lava-Jato foi deflagrada: no local funcionava uma casa de câmbio utilizada pela quadrilha (foto: Ana Raysa/Esp.CB/D.A Press)
Posto onde a Lava-Jato foi deflagrada: no local funcionava uma casa de c�mbio utilizada pela quadrilha (foto: Ana Raysa/Esp.CB/D.A Press)

Bras�lia – Quase um ano ap�s o in�cio da Opera��o Lava-Jato, o posto de gasolina no qual a a��o da Pol�cia Federal foi deflagrada continua a funcionar normalmente no Setor Hoteleiro Sul, em Bras�lia. No local, a cerca de 3 quil�metros do Congresso Nacional e que atende diariamente entre 3 mil e 3,5 mil ve�culos, o assunto � evitado. De acordo com cinco funcion�rios que n�o quiseram se identificar, o movimento permanece o mesmo desde a pris�o do propriet�rio, Carlos Habib Chater, em 17 de mar�o de 2014, quando a PF cumpriu tamb�m mandados judiciais em outras seis unidades da Federa��o.

Al�m das 16 bombas de combust�vel, o posto, que funciona h� mais de 40 anos, conta com uma loja de conveni�ncia, uma lavanderia, uma pastelaria e uma lanchonete de comida �rabe, mas n�o oferece servi�o de lavagem de carros. O local motivou o nome da opera��o da Pol�cia Federal porque l� funcionava uma casa de c�mbio que repassava pagamentos ilegais de empreiteiras a pol�ticos, segundo depoimentos do doleiro Alberto Youssef.

De acordo com o gerente operacional Rog�rio Frony, a fam�lia Chater assumiu o comando do empreendimento ap�s a pris�o do empres�rio. Frony afirmou que foi mantido o n�mero de 85 funcion�rios e que o movimento permanece alto, especialmente devido a promo��es. O gerente disse que os advogados da fam�lia pediram que n�o comentasse o envolvimento na Lava-Jato. “Esse assunto � muito delicado”, declarou.

Chater � r�u em duas a��es penais da Lava-Jato, al�m de ser citado em uma terceira. Ele foi denunciado pelo Minist�rio P�blico Federal por “efetuar opera��o de c�mbio n�o autorizada, com o fim de promover evas�o de divisas do pa�s” e por lavagem de dinheiro. O doleiro permanece preso na Casa de Cust�dia de S�o Jos� dos Pinhais, no Paran�. Os funcion�rios do posto Andr� Lu�s de Paula dos Santos, Andr� Cat�o de Miranda e Ediel Viana da Silva tamb�m s�o citados nas investiga��es.


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