Bras�lia - A Justi�a Federal negou pedido do Minist�rio P�blico Federal para bloquear as contas do tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto. Os procuradores fizeram o requerimento, sob alega��o de que o petista integra um n�cleo de "operadores financeiros que movimentaram em seu nome e lavaram centenas de milh�es de reais em detrimento da Petrobr�s, no Brasil e no exterior". O juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Opera��o Lava Jato, avaliou que a "constri��o, com efeitos mais graves, demanda melhor prova".
"S�o respons�veis solid�rios pelos danos causados, requer-se que o bloqueio de ativos n�o tenha limite, sem preju�zo de posterior an�lise de situa��es individuais", afirmou o Minist�rio P�blico. No entanto, a Justi�a Federal considerou a medida "prematura".
Foram inclu�dos no requerimento, al�m de Vaccari: Zwi Skornicki, Milton Pascowitch, Shinko Nakandakari, Mario Frederico Mendon�a Goes, Atan de Azevedo Barbosa, Cesar Roberto Santos Oliveira, Guilherme Esteves de Jesus, Bernardo Schiller Freiburghaus, Lu�s Eduardo Campos Barbosa da Silva e Augusto Amorim Costa.
Coer��o
Na mesma oportunidade, o Minist�rio P�blico Federal requereu a condu��o coercitiva de Vaccari, executada na quinta-feira. O tesoureiro foi levado pela manh� � sede da PF, em S�o Paulo, para depor sobre as acusa��es feitas pelo ex-gerente executivo da Petrobr�s Pedro Barusco. O tesoureiro negou recebimento de propinas.
Segundo Barusco, que fez dela��o premiada e concordou em devolver US$ 100 milh�es, Vaccari teria arrecadado, em nome do PT, entre US$ 150 milh�es e US$ 200 milh�es em propinas sobre contratos da Petrobr�s, entre 2003 e 2013.