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Estado de Minas

EM DIA COM A POL�TICA: A recess�o que veio das urnas


postado em 13/02/2015 12:00 / atualizado em 13/02/2015 14:57

(foto: Soraia Piva/Arte)
(foto: Soraia Piva/Arte)

A recess�o que veio das urnas


Enquanto os brasileiros estavam se guardando para o carnaval que acaba de chegar, a economia traz um caminh�o nada aleg�rico de m�s not�cias. N�o foi � toa que a presidente Dilma Rousseff (PT) foi conversar com seu guru pol�tico Luiz In�cio Lula da Silva, em S�o Paulo, depois de fazer exame de rotina. Na sa�de da presidente, tudo bem, gra�as a Deus. Na situa��o econ�mica, no entanto, � preciso ajoelhar no milho e rezar muito para que ela se recupere.

No ano passado, o Brasil teve crescimento negativo de 0,15%, que parece pouco, mas n�o �. Afinal, o governo arrombou o caixa e o cofre para garantir que a recess�o n�o viesse. Sem �xito. Nem mesmo o Natal, �poca em que os brasileiros gostam de dar presentes e mais presentes, conseguiu segurar a onda negativa. Ao contr�rio, a retra��o no quarto trimestre foi de 2,39%. Tudo isso contribuiu para o pior resultado nas vendas no varejo desde 2003.

O cen�rio � ainda pior nas previs�es de empres�rios e economistas. Fala-se em infla��o de 7,5% este ano. E a melhor das hip�teses para o crescimento do PIB � zero. A melhor, porque h� quem fale em resultado negativo.

E o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, faz ajustes pesados, inclusive com aumento das taxas de juros. E est� prestigiado. O ministro-chefe da Secretaria de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas, deixa isso muito claro: “N�o temos a menor inten��o em recuar. � no primeiro ano de governo que se faz este tipo de ajuste”.

Diante de um cen�rio t�o preocupante, que conselhos o ex-presidente Lula deu � sua sucessora Dilma no encontro de ontem? Nem com bola de cristal ser� poss�vel saber, at� porque o pr�prio Lula pode precisar dela para tentar achar uma sa�da. N�o custa lembrar que a situa��o ficou pior, porque medidas necess�rias n�o foram tomadas antes. Por qu�? Para n�o atrapalhar a campanha eleitoral que deu a reelei��o e o abacaxi econ�mico a Dilma.


Divis�o de cargos

Jantar em Bras�lia  da bancada tucana mineira  ter�a-feira teve como prato principal a divis�o de tr�s posi��es para Minas Gerais na C�mara dos Deputados. O PSDB deve ter uma comiss�o importante na Casa, a de Finan�as e Tributa��o ou a de Minas e Energia. Um mineiro deve presidi-la. Em abril, h� a elei��o para presidente estadual do partido. No p�reo, est�o Domingos S�vio, Rodrigo de Castro e Paulo Abi-Ackel. E h� ainda uma vaga importante na executiva nacional do PSDB. Estava presente, al�m dos sete deputados, o ex-governador Eduardo Azeredo.


A regra tr�s

O atual presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana, garante que n�o � candidato a nada. Na mesma situa��o est� o estreante Caio N�rcio, que admitiu ele pr�prio ser necess�rio adquirir um pouco mais de experi�ncia. Na regra tr�s, para qualquer eventualidade, est�o Bonif�cio Andrada e Eduardo Barbosa. Em tempo: tudo indica que na conven��o nacional do PSDB em maio, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) ser� reconduzido � presid�ncia do partido.
O regimento tucano d� direito a uma reelei��o.

‘Remanejamentos’

Mais uma da s�rie “contas a pagar”. Deve ter sido essa a raz�o de n�o aprovar, como deveria, o projeto de Or�amento da Uni�o para este ano. O relator da proposta, senador Romero Juc� (PMDB-RR), anunciou que os novos deputados e senadores que assumiram este ano ter�o direito a R$ 10 milh�es em emendas parlamentares. De onde vai tirar o dinheiro? De “remanejamentos no projeto or�ament�rio”. Tudo foi combinado ter�a-feira � noite em reuni�o de Juc� com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Nem com leit�o

Depois da vit�ria apertada na disputa pela lideran�a do PMDB na C�mara dos Deputados, em que Leonardo Picciani (RJ) venceu L�cio Vieira Lima (BA) por apenas um voto – o placar foi 34 a 33 votos –, a turma dos vitoriosos foi para o apartamento do deputado mineiro F�bio Ramalho (PV-MG), o Fabinho Lideran�a.
Os derrotados at� pensaram em comparecer, afinal, Fabinho serviu o seu j� tradicional leit�o. Mas optaram por deixar claro que a unidade no partido pregada por Picciani n�o ser� t�o f�cil assim de ser alcan�ada.

Exagero da oposi��o

A crise econ�mica criou, na avalia��o de caciques tucanos, um movimento pol�tico inusitado. Com a brutal queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas, eles perceberam um clima de motiva��o na oposi��o. Mesmo depois da derrota nas elei��es, percebem um respaldo da popula��o. Um deputado at� exagera: “Parece que somos os verdadeiros representantes da maioria dos brasileiros”. E ainda argumenta com as �ltimas vota��es na C�mara dos Deputados, em que a oposi��o tem colhido algumas vit�rias em plen�rio que irritam o Pal�cio do Planalto, por causa da desorganiza��o da base aliada ao governo.


PINGA FOGO

•  J� est� tudo decidido. O ex-deputado federal Geraldo Thadeu vai assumir a presid�ncia do Diret�rio Estadual do PSD. E promete promover uma grande organiza��o na legenda de olho nas elei��es municipais do ano que vem.

•  Ficou definido tamb�m que o deputado federal Diego Andrade (PSD-MG) ser�
o novo presidente do Diret�rio Municipal do partido. Ele ocupava o cargo de secret�rio-geral da legenda.

•  Pimenta nos olhos dos outros n�o arde. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) fez duro discurso contra medidas tomadas pelo governador do Paran�, Beto Richa (PSDB), para ajustar as contas do estado. Como se o governo Dilma n�o estivesse fazendo a mesma coisa.

•  O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve reconduzir a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ao comando da Procuradoria Especial da Mulher. A bancada feminina apoia.

•  Projeto de lei em tramita��o na C�mara dos Deputados cria 611 cargos de provimento efetivo e 1.216 de fun��es comissionadas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em S�o Paulo. S� n�o fica claro se os comissionados passar�o ou n�o por concurso.

•  O governo definiu os seus vice-l�deres na C�mara dos Deputados. S�o 10, de v�rios partidos que apoiam o Pal�cio do Planalto. E nenhum mineiro na lista.


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