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Estado de Minas

Youssef cita tentativa de reuni�o com Renan Calheiros

O encontro seria para tratar do aporte de dinheiro ao Fundo M�xima, criado pelo doleiro, pelo Postalis, fundo de pens�o dos Correios


postado em 13/02/2015 11:01 / atualizado em 13/02/2015 11:51

S�o Paulo- O doleiro Alberto Youssef afirmou em dela��o premiada no ano passado que tentou agendar um encontro com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas que n�o conseguiu por "desencontro de agendas".

O encontro seria para tratar do aporte de dinheiro ao Fundo M�xima, criado pelo doleiro, pelo Postalis, fundo de pens�o dos Correios. A for�a-tarefa da Lava Jato suspeita que o Fundo M�xima seria utilizado por Youssef para lavar dinheiro de suas atividades il�citas.

No depoimento, o doleiro detalha como adquiriu, entre 2009 e 2010, a empresa de turismo espanhola Marsans International, que estava passando por dificuldades financeiras e que, por isso, seus executivos estavam tentando vend�-la no Brasil, onde possu�a 38 lojas.

Youssef ent�o abriu a empresa Gra�a Aranha para adquirir a companhia, pela qual pagou US$ 2 milh�es, em uma transa��o que foi registrada no Banco Central. Ap�s a compra, ele criou o Fundo M�xima, junto ao Banco M�xima, para angariar recursos para a Marsans, que estava endividada. Todas as cotas do fundo foram compradas pela Gra�a Aranha e, a partir da�, o doleiro buscou investidores em v�rios fundos municipais, estaduais e at� de servidores p�blicos, para conseguir dinheiro.

A iniciativa faz parte de uma estrat�gia recorrente do doleiro que, segundo constataram os investigadores da Lava Jato, utilizava de sua megaestrutura de contas banc�rias ao redor do mundo e empresas de fachada para adquirir empresas em dificuldade financeira e aplicar dinheiro il�cito nelas para que ele fosse lavado.

Na dela��o ele relatou que passou a procurar, junto com outros operadores do mercado, fundos de pens�o de Paranagu� (PR), Cuiab� (MT), Petrolina (PE), Hortol�ndia (SP), Holambra (PR) e do Estado de Tocantins. Segundo o doleiro, o grupo tentou contato at� com o Funcef - Funda��o dos Economi�rios Federais, o terceiro maior fundo de pens�o do Pa�s, o Petros, dos funcion�rios da Petrobras, e o Postalis, dos funcion�rios dos Correios e para o qual Youssef tentou contato com Renan.

N�o � a primeira vez que o nome do presidente do Senado � citado nas dela��es da Lava Jato. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que tamb�m colabora com a Justi�a, citou o nome do senador em meio aos 28 pol�ticos que ele elencou como tendo participado do esquema de desvios de dinheiro desbaratado na Lava Jato.

Al�m dele, em outubro do ano passado, a ex-contadora de Youssef, Meire Poza relatou em sess�o da CPI mista da Petrobras que, na manh� do dia 12 de mar�o, ela e Youssef tomaram caf� juntos, ocasi�o em que o doleiro disse que, naquela noite, ele conversaria com Renan Calheiros para tratar do aporte de R$ 25 milh�es da Funcef e que a opera��o s� n�o se concretizou porque o doleiro foi preso em decorr�ncia da Lava Jato, deflagrada naquele m�s.

A assessoria de Renan Calheiros reafirmou que o presidente do Senado n�o conhece e n�o tem ou nunca teve qualquer contato com Alberto Youssef.


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