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Estado de Minas

L�der do PMDB est� de olho na disputa pela Prefeitura do Rio em 2016

Ap�s conquistar o comando do PMDB na C�mara, o deputado mira a sucess�o carioca


postado em 18/02/2015 06:00 / atualizado em 18/02/2015 07:41

(foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
(foto: Gustavo Lima/C�mara dos Deputados)

Bras�lia – Depois de conquistar o cargo de l�der do PMDB, o deputado Leonardo Picciani (RJ) avisa que o partido n�o far� oposi��o ao governo Dilma, n�o apostar� no impeachment e tampouco deixar� de ter boa vontade na hora de analisar os projetos oriundos do Executivo. E, desde j�, garante que ficar� apenas um ano no posto, de olho na chance de disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro no ano que vem. “Tenho esse desejo, tendo condi��es e sendo escolhido pelo partido para disputar a sucess�o em 2016.”

 

Al�m da sua escolha como l�der, h� ainda Eduardo Cunha na presid�ncia. A que se deve a “hegemonia do Rio de Janeiro” no PMDB da C�mara?
Acho que a bancada respondeu a isso. O Rio de Janeiro tem nove deputados em exerc�cio. Tive 34 votos. Votos de todas as regi�es. O processo de escolha da lideran�a n�o � um processo regional, � um debate de constru��o da bancada. O l�der do PMDB deve ser aquele que a bancada julgar estar em melhor condi��o de expressar as posi��es que a bancada deve tomar, de defender os pleitos e os interesses dela, e n�o algu�m que venha de regi�o A ou B.

Foi uma vit�ria apertada. A bancada do PMDB est� dividida?
N�o, de forma alguma. A bancada est� unida. Conversamos muito, quando ainda havia m�ltiplos candidatos, sobre a necessidade de conduzir esse processo e, fosse quem fosse o vencedor, a unidade ser garantida. Quando restou apenas eu e o deputado L�cio (Vieira Lima, da Bahia) na disputa, tamb�m conversamos muito e firmamos um pacto de garantir a unidade do partido. N�o � in�dito na bancada haver disputa acirrada. Quando cheguei para o meu primeiro mandato, em 2003, houve uma disputa entre Eun�cio Oliveira e Barbosa Neto, que foi resolvida por uma diferen�a de dois votos. E n�o rachou a bancada.


O senhor fez campanha para A�cio Neves (PSDB) no Rio de Janeiro. O PMDB � um partido da base aliada. Como vai ser sua rela��o com os outros l�deres?
N�o tenho nenhuma dificuldade. Fiz campanha para A�cio Neves, votei nele porque queria que ele ganhasse as elei��es, mas quem ganhou foi a Dilma. Acredito que, na democracia, a gente deve respeitar o resultado das urnas. At� que se abram os votos, cada um defende a sua posi��o. Depois, � preciso respeitar a vontade majorit�ria da popula��o. E n�o sou nem petista, nem peessedebista, sou do PMDB. E sendo do PMDB,  j� votei no Lula, j� votei na Dilma; j� n�o votei no Lula, j� n�o votei na Dilma. Ent�o, s�o circunst�ncias. T�nhamos uma disputa com o PT local, no Rio de Janeiro, o que nos levou a uma alian�a diversa da nacional, num processo que foi discutido. Defendemos essa tese (do apoio a A�cio) na conven��o do PMDB, junto com o diret�rio da Bahia, de L�cio. E tivemos 41% dos votos.


E como � que o senhor se posiciona em temas pol�micos como aborto e casamento gay?
As posi��es coletivas da bancada se sobrep�em �s minhas individuais. O l�der n�o � pessoa f�sica, ele se move pelo coletivo. As minhas posi��es ser�o as que a bancada adotar. Em rela��o a esses temas pol�micos, o aborto, por exemplo, sou favor�vel � legisla��o atual. Manter os casos previstos em lei. E sou contra que se ampliem as possibilidades. Em rela��o � uni�o civil, o Supremo Tribunal Federal j� resolveu. E � algo presente na vida real, nas rela��es entre as pessoas. N�o adianta fingir que n�o existe.

Em 2016, o senhor pretende ser candidato a prefeito do Rio?
Tenho esse desejo, tendo condi��es e sendo escolhido pelo partido para disputar a sucess�o em 2016. Agora, a minha vinda para a lideran�a nada tem a ver com isso. Venho para a lideran�a exercer o meu mandato de deputado federal. Estou no meu quarto mandato, exerci diversas miss�es na Casa. E tinha o desejo de liderar a bancada, fun��o que nunca exerci. Nada tem a ver com a quest�o da sucess�o, que ali�s s� ser� debatida pelo PMDB do Rio em 2016. Al�m da minha postula��o h� a postula��o leg�tima do deputado Pedro Paulo.

E em 2018? O senhor vislumbra o PMDB com candidato pr�prio � Presid�ncia ou aliado ao PT?
Espero que o PMDB lance candidato � Presid�ncia. Acho que todo partido deve almejar construir um projeto para o pa�s, um nome que possa chegar � Presid�ncia. Assim, o partido pode colocar em pr�tica o seu programa, as suas teses.

H� quem diga que o pr�ximo passo da bancada do Rio � tentar a presid�ncia do PMDB, no ano que vem.

Isso � teoria conspirat�ria. N�o corresponde � realidade. N�o existe esse projeto.

E cargos, o PMDB pleteia?
At� o momento, n�o notei na bancada indicativo de pleitear minist�rio A, B ou C. Vamos aguardar a posi��o da bancada. O partido est� na base, os pleitos a serem feitos s�o leg�timos, mas isso n�o � a quest�o neste momento. O PMDB quer discutir o programa de governo para o pa�s. O momento n�o � simples, o Brasil enfrenta uma crise econ�mica, � preciso encontrar caminhos para recuperar o pa�s.

Eduardo Cunha se notabilizou pelo enfrentamento e fez um bloc�o. O senhor repetir� a estrat�gia?
O bloc�o existe, h� uma atua��o conjunta. A nossa lideran�a seguir� o que foi a do Eduardo, com altivez, independ�ncia, mas isso n�o significa que somos oposi��o. Estamos na base, mas debatemos as teses e propostas. H� toda boa vontade com o governo, total respeito � posi��o da presidente Dilma, ao resultado das elei��es. Agora, em determinados temas, no futuro, pode haver uma diverg�ncia de opini�o, e ser� debatida francamente.

Quando o senhor menciona respeito ao resultado das elei��es � por causa da tese do impeachment?

N�o vejo raz�o para esse burburinho. Tivemos uma elei��o leg�tima.


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