Derrotado nas elei��es para a Presid�ncia da Rep�blica e para o governo do estado, mas no comando da Prefeitura de Belo Horizonte, o PSB mineiro enfrenta uma crise que pode fechar as portas da sede da legenda no estado, que funciona no Bairro Santo Ant�nio, Zona Sul da capital. O partido n�o paga em dia o sal�rio dos seus funcion�rios, est� com v�rias contas em atraso, teve o telefone cortado e n�o tem recursos para o programa partid�rio j� autorizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG), previsto para ir ao ar em mar�o. Para falar na sede, � preciso usar o telefone do PSB da capital, que ocupa o mesmo espa�o. H� tamb�m uma insatisfa��o geral da milit�ncia com os rumos do partido, agravada pela disputa pelo governo de Minas, que dividiu a legenda em v�rios grupos.
Na semana que vem est� prevista uma visita � capital mineira do presidente do partido, Carlos Siqueira, do ex-governador do Esp�rito Santo, Renato Casagrande, e do ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS) , que foi candidato a vice-presidente da Rep�blica na chapa encabe�ada por Marina Silva (PSB-AC), integrantes da executiva nacional da legenda. O assunto oficialmente em pauta � o planejamento das a��es do partido para a manuten��o da Prefeitura de BH no comando do partido, mas a crise da legenda tamb�m ser� um dos assuntos priorit�rios. Depois das elei��es, o prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB), ganhou for�a na legenda e faz parte agora, pela primeira vez, da executiva nacional. Ele reuniu o partido na semana passada, ouviu diversas queixas, garantiu que permanece na legenda, afastando os boatos de que estaria de malas para o PPS, e se prontificou a intervir para solucionar o problema do comando estadual, com quem tem diverg�ncias. Lacerda tamb�m prometeu convocar a elei��o para o diret�rio da capital. Delgado n�o foi localizado para comentar a situa��o do partido.