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Estado de Minas

Para desgastar governo, oposi��o investe em CPMIs do setor El�trico e BNDES


postado em 23/02/2015 21:31

Bras�lia, 23 - Sem o apoio do PSB do Senado para conseguir chegar ao n�mero m�nimo de assinaturas capaz de abrir uma nova CPI mista da Petrobras, a oposi��o no Congresso decidiu investir em duas outras comiss�es parlamentares de inqu�rito para tentar desgastar o governo: a do BNDES e a do Setor El�trico. "N�o haver� mais CPMI da Petrobras", sentencia o l�der do PSDB na C�mara, Carlos Sampaio (SP). "Faltou assinatura", admitiu o l�der dos tucanos no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB).

Os oposicionistas pretendiam repetir a disputa realizada em 2014, ano eleitoral, quando deputados e senadores participaram da CPI que investigou a estatal sem grandes resultados. Dessa vez, obtiveram apoio dos deputados, mas s� conseguiram oficialmente 23 assinaturas. Dos seis senadores do PSB, segundo envolvidos nas negocia��es, apenas Rom�rio (RJ) e Roberto Rocha (MA) toparam assinar. De todo modo, s�o necess�rios pelo menos 27 assinaturas.

O PSB do Senado se re�ne amanh� para fechar quest�o sobre a posi��o que ter� em rela��o �s CPIs no Congresso. A orienta��o do presidente da sigla, Carlos Siqueira, � de apoio �s investiga��es parlamentares. Mas, mesmo com uma mudan�a de postura da bancada, dificilmente ter� tempo h�bil para transformar a CPI da Petrobras da C�mara em mista.

Como a CPI da Petrobras j� foi autorizada na C�mara e ser� instalada na pr�xima quinta-feira, 26, os tucanos chegaram � conclus�o de que o ambiente pol�tico na Casa est� mais favor�vel � investiga��o na estatal do que estaria se fosse uma comiss�o com a participa��o dos senadores. "A CPI na C�mara est� de bom tamanho. Acho mais �til abrir outra caixa-preta: a do BNDES", defendeu o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

O l�der da oposi��o no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), tamb�m concorda com Aloysio Nunes que o banco de fomento � que deve ser o alvo de uma investiga��o parlamentar devido aos bilion�rios empr�stimos e opera��es de cr�ditos subsidiados feitos pela institui��o. "A CPI mais importante � a do BNDES. A da Petrobras seria importante se a investiga��o judici�ria n�o tivesse avan�ado. A CPI da Petrobras vai requentar fatos", disse.

O l�der do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), tem ficado a cargo de coletar as assinaturas na Casa para a CPI sobre o banco de fomento e deve tentar dar um impulso, esta semana, em rela��o a novas ades�es.

Setor El�trico

Outra CPI que corre o risco de n�o vingar � a do setor el�trico. Os oposicionistas na C�mara chegaram a protocolar o pedido de instala��o de uma CPI da �rea na Casa com 176 assinaturas, mas ainda n�o tiveram autoriza��o para seu funcionamento. T�cnicos da C�mara recomendaram que o pedido seja negado por falta de objeto, mas nos bastidores os tucanos acreditam que o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai indeferir porque n�o tem a inten��o de criar uma nova investiga��o contra o governo e assim n�o vai se indispor mais uma vez com o Pal�cio do Planalto.

A estrat�gia �, em caso de negativa da CPI do setor el�trico na C�mara e de rejei��o da CPI do BNDES, tentar por �ltimo uma investiga��o parlamentar sobre o setor el�trico. Os oposicionistas, contudo, avaliam que tal CPI tem poucas condi��es de passar, uma vez que o setor � comandado pelo PMDB - maior partido em n�mero de deputados e senadores - desde 2005. "Essa CPI teria maior dificuldade de vingar, mas a oposi��o tem o dever de tentar", reconheceu �lvaro Dias.


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