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Estado de Minas

N�o vou fazer terrorismo, diz presidente da CPI da Petrobras


postado em 24/02/2015 11:31

Escolhido pelo PMDB para presidir a nova CPI da Petrobras na C�mara, o deputado Hugo Motta (PB) disse que comandar� a comiss�o respons�vel por investigar a estatal sem "terrorismo". Ligado ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), respons�vel por embates recentes com o governo Dilma, o deputado promete agir com independ�ncia e diz n�o ser contra investigar governos anteriores, como quer o PT, desde que a amplia��o n�o seja uma "manobra" para desviar o foco da comiss�o.

"N�o tenho inten��o de derrubar torres de petr�leo nem muito menos fazer terrorismo, o que eu quero � apurar", afirmou Motta em entrevista � R�dio Estad�o, na manh� desta ter�a-feira, 24. O nome do parlamentar foi indicado nessa segunda, 23, pelo partido. A comiss�o ser� instalada nesta quinta-feira, 26, quando ser�o oficialmente definidos os nomes dos integrantes do colegiado. A tend�ncia � que a vice-presid�ncia fique com o PSDB e a relatoria, com o PT.

No ano passado, duas CPIs j� investigaram suspeitas de irregularidades envolvendo contratos e obras da Petrobras. De maioria governista, as comiss�es terminaram sem grandes avan�os. Na avalia��o de Motta, o est�gio mais avan�ado da Opera��o Lava Jato vai ajudar a nova comiss�o. "O adiantado da Lava Jato d� mais subs�dios para a C�mara investigar. [Com os desdobramentos da opera��o], nossa expectativa � que nossa apura��o possa ir mais a fundo", disse.

Segundo o deputado, o pedido do PT para investigar a estatal tamb�m no per�odo relativo aos governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pode ser avaliado pela comiss�o. No entanto, afirma ele, a amplia��o n�o pode se transformar em "manobra" para atrasar o trabalho do colegiado. "N�o tenho nenhum problema em estender o per�odo de investiga��o para governos anteriores, seja do presidente Lula ou FHC.

Mas temos que ter cuidado para que isso n�o se transforme em uma manobra para o que tem que ser investigado neste momento deixe de ser investigado, que � o motivo pelo qual a CPI foi protocolada", diz.

Apesar de integrar o principal partido da base aliada, Motta repetiu o discurso usado por Eduardo Cunha, que prega independ�ncia entre as legendas e afirma que a comiss�o n�o sofrer� influ�ncias do Executivo. "Existe uma diferen�a muito grande de ser aliado e de ser subserviente", diz. "O Congresso Nacional n�o pode ficar de fora, inerte, a um dos casos de maior corrup��o que j� aconteceram na hist�ria do Pa�s", complementou.

O deputado evitou falar sobre qual ser� o posicionamento do colegiado diante do pedido de abertura de inqu�rito contra pol�ticos envolvidos na Lava Jato, cujos nomes devem ser apresentados nesta semana pela Procuradoria-geral da Rep�blica. De acordo com as apura��es da Opera��o da Pol�cia Federal e com depoimentos de envolvidos no caso, parlamentares do PMDB tamb�m est�o entre os benefici�rios do esquema de desvios.

"N�o queria fazer neste momento qualquer tipo de conclus�o. Se tiver algu�m do PMDB, vai ser apurado da mesma forma como qualquer outro integrante de qualquer partido", afirmou.


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