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Estado de Minas

Governo minimiza amea�a da Indon�sia de suspender compra de avi�es da Embraer


postado em 24/02/2015 22:01

Itagua� (RJ) e Bras�lia, 24 - O governo brasileiro minimizou a amea�a da Indon�sia de suspender a compra de 16 avi�es Super Tucano da Embraer em repres�lia � negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indicado para o Brasil, Toto Ryianto. Apesar das declara��es inflamadas dos l�deres indon�sios, nos bastidores o governo brasileiro afirma que o di�logo entre os dois pa�ses continua e n�o h� interesse, em nenhum dos lados, em aumentar a crise j� existente.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou baixar o tom da pol�mica dizendo que "n�o acredita que em m�dio prazo a quest�o v� afetar o neg�cio". De acordo com o ministro, "j� houve uma manifesta��o da �rea militar da Indon�sia apontando para a separa��o, que nunca � total, da rela��o entre as nossas for�as armadas e as for�as da Indon�sia" sugerindo que contratos comerciais n�o seriam atingidos por quest�es pol�ticas. "N�o h� uma crise instalada. � um momento de trauma, mas isso vai ser superado", afirmou.

O Itamaraty tem se recusado a comentar as declara��es do presidente da Indon�sia, Joko Widodo, sobre o abalo nas rela��es entre os dois pa�ses, e do vice-presidente, Jusuf Kalla, que falou na possibilidade de cancelar a compra. No governo brasileiro, existe a compreens�o de que as declara��es s�o para o p�blico interno, uma amostra de que o pa�s est� reagindo ao que soou como uma afronta diplom�tica, com a negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indon�sio.

Apesar da vis�o otimista do governo brasileiro, a quest�o � muito delicada. A Embraer negociou um contrato com a Indon�sia para a venda de 16 avi�es de treinamento e ataque Super Tucano em dois lotes. Oito j� foram entregues e outros oito ainda n�o estariam fechados e a venda pode n�o se concretizar se o governo indon�sio resolver levar adiante a amea�a. O problema pode ainda crescer, j� que a Indon�sia � um pa�s que tem grande influ�ncia na regi�o e a negocia��o estava sendo tratada como uma mola propulsora de v�rios neg�cios, em diferentes segmentos.

Ap�s insistir que n�o h� crise entre os dois pa�ses, o ministro da Defesa reconheceu que "foi uma coincid�ncia que n�o foi boa logo depois do epis�dio (fuzilamento do brasileiro) ter apresenta��o de um novo embaixador". E emendou: "Mas acho que isso logo vai ser superado".

Ainda n�o h� previs�o da volta do embaixador indon�sio ao Brasil. A Indon�sia estipulou como condi��o a marca��o de uma nova data para apresenta��o das credenciais, o que dificilmente acontecer� antes do pr�ximo semestre - o governo brasileiro n�o costuma fazer cerim�nias individuais para os embaixadores. Al�m disso, a pr�pria presidente condicionou a recep��o a uma solu��o para o caso de Rodrigo Gularte, condenado � morte por tr�fico de drogas. At� agora n�o houve resposta sobre o pedido de transfer�ncia do brasileiro para um hospital psiqui�trico. Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia.


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