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Estado de Minas

Em ato a favor da Petrobras, Lula diz para Dilma "levantar a cabe�a"

"A Dilma tem que levantar a cabe�a e dizer 'eu ganhei as elei��es'. A Dilma n�o pode e n�o deve ficar dando trela. N�s ganhamos as elei��es e parece que estamos com vergonha de ter ganho", disse o ex-presidente


postado em 25/02/2015 07:31 / atualizado em 25/02/2015 07:53

(foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)
(foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva aconselhou a presidente Dilma a “levantar a cabe�a”, diante da crise pol�tica gerada pelo caso Petrobras. Lula participou, na noite dessa ter�a-feira (24), de ato em defesa da estatal, na sede da Associa��o Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio, ao lado de lideran�as pol�ticas, sindicais, art�sticas e acad�micas.

“A Dilma tem que deixar o neg�cio da Petrobras com a Petrobras. O neg�cio da corrup��o, com o ministro da Justi�a e com a Pol�cia Federal. A Dilma tem que levantar a cabe�a e dizer 'eu ganhei as elei��es'. A Dilma n�o pode e n�o deve ficar dando trela. N�s ganhamos as elei��es e parece que estamos com vergonha de ter ganho”, disse.

O ex-presidente discursou por 30 minutos, sendo interrompido diversas vezes por aplausos da plateia, que lotou o audit�rio da ABI, que tem capacidade para 500 pessoas. Lula atribuiu os ataques � Petrobras devido � mudan�a no sistema de explora��o, que antes era por concess�o, dando maior poder �s empresas privadas, e passou para o sistema de partilha, o que garante uma parcela m�nima de 30% para a estatal brasileira al�m da opera��o do campo petrol�fero.

“Eu sei o que significou aprovar a Lei da Partilha. Quando n�s descobrimos o pr�-sal, logo os americanos inventaram uma hist�ria chamada a Quarta Frota e passaram a ter navios patrulhando o Oceano Atl�ntico. N�s sabemos o que significou a Lei da Partilha. Sabemos o que significou os 30% para a Petrobras. Sabemos o que significou a constru��o desta empresa.”

Lula disse ainda que os funcion�rios da estatal tinham de ter orgulho de trabalhar na empresa e defendeu a puni��o daqueles empregados que tenham cometido erros. “Qual � a vergonha que a gente pode ter, se em uma fam�lia de 80 mil trabalhadores algu�m fez um erro? O que a gente faz na fam�lia da gente? A gente faz o castigo necess�rio. O que a gente n�o pode e jogar a Petrobras fora, por erro de pessoas.”

Tamb�m presente no evento, o l�der do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Jo�o Pedro St�dile, foi enf�tico em defender a estatal do petr�leo e ressaltou que milhares de trabalhadores do campo est�o dispostos a se levantar pela causa.

“N�s marcharemos com voc�s para o que der e vier. Precisamos defender a Petrobras n�o s� porque ela � uma empresa p�blica, mas porque � a zeladora constitucional da maior riqueza natural que o povo brasileiro ainda tem, que � o petr�leo e o g�s, para pensar em um projeto de desenvolvimento nacional.”

Antes do evento, sindicalistas ligados � Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) entraram em confronto com ativistas que protestavam contra a corrup��o na estatal. A confus�o, que provocou o fechamento da Rua Ara�jo Porto Alegre, em frente � ABI, s� foi contornada com a chegada de um refor�o de policiais militares.


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