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Estado de Minas

Cardozo recebe apoio da OAB e diz que "jamais" deixar� de atender advogados


postado em 25/02/2015 15:31 / atualizado em 25/02/2015 16:38

(foto: José Cruz/Agência Brasil v)
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil v)

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirmou na tarde desta quarta-feira, 25, que "jamais" deixar� de receber advogados que o procurarem. Recentemente envolvido em uma pol�mica por receber no Minist�rio da Justi�a advogados da Odebrecht para tratar de assunto relativo � Opera��o Lava Jato, Cardozo recebeu nesta manh� o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o tema.

"Eu, como ministro da Justi�a, jamais deixarei o pedido de atender advogados, ju�zes, promotores ou defensores. � nosso dever, dever legal. Se h� pessoas que ainda n�o ajustaram suas mentes ao estado de direito cabe a n�s lutar para que isto ocorra", afirmou Cardozo. Questionado, ele disse n�o ter previs�o em sua agenda de receber outros advogados para tratar da Opera��o Lava Jato.

O ministro aproveitou para dizer que j� recebeu tamb�m, no per�odo em que est� � frente da pasta, integrantes do Minist�rio P�blico que pediram apoio em investiga��es de situa��es de corrup��o nos Estados. "Os recebi, acolhi os pedidos e, ao receber pessoas do Minist�rio P�blico, v�rias opera��es da Pol�cia Federal foram realizadas. Dentro evidentemente das regras legais", disse o ministro.

Al�m do presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Co�lho, outros 12 representantes da classe tiveram uma audi�ncia com Cardozo nesta manh�. "J� imaginei que teriam pol�micas como ministro da Justi�a, mas jamais pensei que eu teria, no s�culo XXI, que polemizar sobre o fato de se uma autoridade deve receber advogados ou n�o", afirmou o ministro.

O presidente da OAB afirmou ter ido ao Minist�rio dizer a Cardozo que a "a advocacia brasileira compreende que autoridades p�blicas que recebem advogados est�o cumprindo a lei, est�o t�o somente cumprindo a lei federal que � o estatuto da advocacia", afirmou.

Ontem, Cardozo teve reuni�es com a Associa��o dos Ju�zes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associa��o dos Magistrados Brasileiros (AMB), que defenderam a independ�ncia do Judici�rio e a preocupa��o com interfer�ncia pol�tica na esfera judicial, mas manifestaram apoio ao ministro sobre o encontro com advogados.

Petrobras


O ministro da Justi�a evitou comentar o rebaixamento da nota de cr�dito da Petrobras, dizendo que "foge ao Minist�rio da Justi�a" comentar o assunto. "Pe�o que dialoguem com o Minist�rio da Fazenda e outros setores, j� tenho problemas demais na minha pasta para tentar debater outros que fogem � minha compet�ncia", respondeu de forma bem humorada, ao ser questionado sobre o assunto.


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