O doleiro Alberto Youssef informou � Justi�a Federal do Paran� que pretende prestar novo depoimento ao juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Lava Jato, em uma das 11 a��es penais em que ele � r�u. Segundo a defesa do doleiro, que firmou acordo de dela��o premiada e tem obriga��o de colaborar com as investiga��es, o objetivo do novo depoimento � "para que esse �rg�o julgador possa sentenciar os eventos (supostamente) delitivos constantes na iniciativa da maneira mais justa e correta", assinala a peti��o encaminhada � Justi�a Federal.
Na a��o todas as testemunhas j� foram ouvidas e as defesas j� apresentaram suas alega��es finais (�ltimos argumentos antes da decis�o do juiz), mas como Youssef � um colaborador, o juiz S�rgio Moro ainda pode decidir se aceita o pedido e realiza nova audi�ncia com o doleiro.
Atualmente, Youssef est� preso em car�ter preventivo e poder� ficar no m�ximo cinco anos presos como parte das 23 cl�usulas de seu acordo firmado com o Minist�rio P�blico Federal, que prev� ainda que ele devolva suas propriedades e participa��es que possui em empresas. Al�m disso, caso sua condena��o nas a��es penais nas quais j� � r�u ou nas que ainda possam surgir contra ele somem 30 anos de pris�o, todos os processos e inqu�ritos policiais que ainda tramitarem contra ele ser�o suspensos por um per�odo de dez anos.
Evas�o
A peti��o foi encaminhada na a��o penal em que Youssef � acusado de liderar uma quadrilha que evadiu cerca de US$ 500 milh�es entre 2009 e 2013 por meio de importa��es fict�cias com base em contratos de c�mbio firmado por empresas de fachada. Dentre as empresas utilizadas para evadir o dinheiro est�o a Labogen e a Piroqu�mica, do tamb�m r�u da Lava Jato Leonardo Meirelles, apontado como testa de ferro do doleiro.
De acordo com a den�ncia, a quantia foi enviada para offshores no exterior controladas pelos r�us e as transa��es envolveram empresas e/ou bancos na China, Coreia, Canad�, Formosa/Taiwan, Taiwan, �ndia, Uruguai, Estados Unidos, It�lia, Hong Kong, Ucr�nia, B�lgica, Liechtenstein e Costa Rica. Al�m disso, a den�ncia acusa o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, apontado como laranja do Youssef, e o doleiro pela lavagem de dinheiro com a compra de um im�vel avaliado em R$ 3,7 milh�es.