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Estado de Minas

C�mara aumentar� gastos com parlamentares em R$ 146,5 milh�es


postado em 25/02/2015 17:55 / atualizado em 25/02/2015 18:02

(foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
(foto: Zeca Ribeiro / C�mara dos Deputados)

A C�mara decidiu nesta quarta-feira, aumentar os gastos com os deputados em R$ 146,5 milh�es. Neste ano, o reajuste ser� dado a partir de abril, representando um aumento de R$ 110 milh�es. Dentre os benef�cios anunciados est� a possibilidade de as mulheres dos deputados viajarem �s custas da Casa. O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o reajuste leva em considera��o apenas a infla��o e n�o representa mais gastos para a Casa. Para equilibrar a conta, ser� necess�rio fazer uma s�rie de cortes no mesmo valor do aumento.

O gasto com verba de gabinete, destinada ao pagamento dos funcion�rios dos gabinetes, foi reajustado em 18%, correspondente ao IPCA (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo) acumulado desde julho de 2012. O valor passa de R$ 78 mil para R$ 92 mil. Ser�o gastos mais R$ 97 milh�es neste ano e R$ 129 milh�es a mais a partir de 2016.

O cot�o, verba mensal para gastos como aluguel, alimenta��o, transporte, entre outros, foi reajustado em 8%. O maior, de Roraima, passa de R$ 41,6 mil para R$ 44,9 mil. O menor, do DF, vai de R$ 28 mil para R$ 30 mil. O reajuste custar� mais R$ 12,5 milh�es este ano e R$ 16,6 milh�es a mais no ano que vem.

O aux�lio-moradia dos deputados foi reajustado em 10,5%, passando de R$ 3,8 mil para R$ 4,2 mil, aumento de R$ 663,8 mil este ano e R$ 885 mil em 2016.

O presidente da Casa anunciou tamb�m que os c�njuges dos parlamentares ter�o direito a passagens a�reas para se deslocar do Estado de origem a Bras�lia e vice-versa. O valor da cota n�o ser� aumentado, segundo Cunha.

Para pagar a conta do aumento dos benef�cios ser� necess�rio cortar investimentos, custeio, compras de equipamentos e materiais permanentes e contratos. Ainda n�o h� detalhes a respeito dos cortes.

"N�o vai custar um centavo. Todo acr�scimo ter� um corte correspondente em outras despesas que j� foram quantificadas e ser�o cortadas. Se tivesse qualquer aumento de despesa, n�s n�o far�amos", disse Eduardo Cunha.

Cunha negou que os ajustes sejam uma medida "corporativista" nem quis encarar os itens cortados como "sup�rfluos". "A tend�ncia que voc� tem � que a atividade pol�tica nos tome um tempo muito forte. A gest�o administrativa sempre acaba sendo atividade secund�ria dos presidentes", afirmou.


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