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Estado de Minas

Luciano Coutinho tenta evitar CPI mista do BNDES


postado em 26/02/2015 09:49 / atualizado em 26/02/2015 10:13

Bras�lia - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, visitou, nessa quarta-feira, 25, senadores para dissuadi-los de criar uma CPI para investigar opera��es do banco de fomento. Ap�s a tentativa de fazer uma nova CPI mista da Petrobras n�o ter sido levada adiante, oposicionistas liderados no Senado pelo l�der do DEM na Casa, Ronaldo Caiado (GO), come�aram a centrar esfor�os para instalar uma CPI mista do BNDES.

A oposi��o defende uma investiga��o parlamentar do banco de fomento para apurar os bilion�rios empr�stimos e opera��es de cr�ditos subsidiados feitos pela institui��o nos �ltimos anos, inclusive aqueles realizados em outros pa�ses, como Cuba, Venezuela e Angola. Eles consideram que tamb�m podem, com a CPI, aprofundar investiga��es contra empresas com neg�cios com a Petrobras, que tamb�m teriam recebido recursos do BNDES.

Coutinho participou de reuni�es em gabinetes de senadores da base aliada, como integrantes do PMDB, a maior bancada da Casa, com 18 integrantes, e o pr�prio l�der do partido, Eun�cio Oliveira (CE), e ainda participou de um almo�o no gabinete do senador Jo�o Capiberibe (AP), l�der do PSB no Senado.

Os socialistas, que adotaram desde outubro de 2013 uma postura de independ�ncia em rela��o ao governo Dilma Rousseff com a candidatura ao Pal�cio do Planalto de seu ex-presidente Eduardo Campos, morto em acidente a�reo em agosto passado, foram decisivos para a CPI mista da Petrobras n�o ter vingado. Como apenas dois dos seis senadores da bancada apoiavam o pedido, a comiss�o formada por deputados e senadores para apurar irregularidades na estatal n�o foi adiante por falta de assinaturas m�nimas suficientes e hoje ser� instalada um colegiado formado exclusivamente por deputados.

Ex-l�der do PSB no Senado, L�dice da Mata (BA) afirmou que Luciano Coutinho conversou no almo�o com a bancada do partido sobre investimentos do BNDES para os pr�ximos anos e detalhou planos regionais e na �rea de portos. Ela negou que tenha pedido aos integrantes do partido para n�o assinar o requerimento de cria��o da CPI sobre o banco.

Mas, ainda assim, a senadora do PSB sinalizou ser contr�ria a apoiar a comiss�o de inqu�rito. "Eu ainda n�o vi qual � o fato motivador da CPI. Pessoalmente, n�o estou muito convencida de abertura de CPI dessa natureza, acho que esse tipo de comiss�o n�o tem dado muito certo no Parlamento", admitiu L�dice ao destacar que, para ela, CPIs tem�ticas, como da Viol�ncia contra a Mulher, por exemplo, t�m surtido mais efeitos do que as relacionadas � corrup��o, como foi a CPI do Cachoeira, da qual participou em 2012.

Um senador do PMDB que se encontrou com Coutinho ontem, mas pediu para n�o ser identificado, contou que o presidente do BNDES se colocou � disposi��o para estar na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado para explicar as opera��es e disse que a CPI serviria apenas para fazer "embate pol�tico". Esse parlamentar peemedebista convenceu-se a n�o apoiar a cria��o da comiss�o de inqu�rito. "Foi uma atitude proativa dele. Para ter CPI, precisa ter fato determinado, � melhor pedir informa��o e debater antes", disse.

At� o momento, apenas 15 senadores assinaram o requerimento de instala��o de uma CPI mista do BNDES. S�o necess�rios para a cria��o pelo menos 27 apoios de senadores e 171 de deputados.


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