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Estado de Minas

L�der do governo defende ingresso do PMDB no 'n�cleo de gest�o'


postado em 26/02/2015 10:07 / atualizado em 26/02/2015 10:16

Bras�lia - Em meio ao esgar�amento da rela��o entre PT e PMDB e diante da possibilidade de derrotas do governo em vota��es como a das propostas que estabelecem o ajuste fiscal, lideran�as do governo chegam ao final deste primeiro m�s legislativo com o desenho de um "novo modelo" de governabilidade em m�os.

Entre os incentivadores dessa mudan�a na rela��o com os aliados est� o ex-presidente Lula, que defendeu, em jantar realizado nesta quarta-feira, 25, em Bras�lia com integrantes da bancada do PT do Senado, uma "chacoalhada" na articula��o pol�tica do governo da presidente Dilma Rousseff. Lula se re�ne nesta manh�,26, com senadores do PMDB.

Conhecedor das discuss�es internas do governo e do PT, o vice-presidente da legenda e l�der do governo na C�mara, Jos� Guimar�es (CE), defende o ingresso de outros aliados, como o PMDB, ao chamado n�cleo duro de governo. O partido det�m o comando do Senado, com Renan Calheiros (AL), e da C�mara, com Eduardo Cunha (RJ).

"O n�cleo de gest�o deve ser composto pela presidente Dilma, o vice-presidente Michel Temer, e ministros da escolha da presidente", disse Guimar�es.

Atualmente, participam do grupo respons�vel pela condu��o das principais tomadas de decis�o apenas representantes do PT. Al�m da amplia��o do n�cleo para outros partidos, o petista acredita que tamb�m � necess�rio criar espa�os para l�deres partid�rios e presidentes das legendas aliadas no processo de recomposi��o da base de apoio ao governo.

"� preciso que seja criado um Conselho Pol�tico com l�deres da base aliada e presidentes dos partidos, com reuni�es a cada 15 dias, para se fazer a discuss�o de temas importantes na �rea econ�mica e de reformas necess�rias ao Pa�s", ressalta o l�der. "A ideia � que, dessa forma, se criasse um ambiente em que os integrantes da base aliada pudessem formular, propor e defender as propostas de governo", acrescentou.

O l�der do governo tamb�m defende, neste novo modelo de governabilidade, a participa��o direta junto aos congressistas dos ministros para discutir e esclarecer as propostas relacionadas �s respectivas pastas. "Temos que ter a presen�a dos ministro aqui na Casa, a aus�ncia deles � um desservi�o ao governo. Um ministro, por mais t�cnico que seja, n�o pode virar as costas para o Congresso", afirmou.

Nesta semana, integrantes da equipe econ�mica do governo, comandada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, passaram a realizar encontros com representantes dos partidos aliados para defender a aprova��o dos ajustes fiscais encaminhados ao Congresso.

"Acredito que esse modelo � o mais sadio que pode dar resultados � nova governabilidade. Sem esquecer, jamais, a governabilidade na �rea social, com a��es junto aos setores. Acredito que entraremos num novo per�odo de governabilidade", avaliou Guimar�es.


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