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Estado de Minas

Com novas ades�es, r�us delatores da Lava-jato chegam a 15

Nova colabora��o aceita por dupla da c�pula de empreiteira � a mais importante entre os acordos fechados com executivos ligados ao esquema de corrup��o que envolve a estatal


postado em 01/03/2015 06:00 / atualizado em 01/03/2015 07:26


Bras�lia – Com o acordo de colabora��o premiada fechado por dois executivos da empreiteira Camargo Corr�a, chega a 15 o n�mero de colaboradores da Opera��o Lava-Jato. O presidente da companhia, Dalton Avancini, e o vice, Eduardo Hermelino Leite, o “Leitoso”, faziam parte do n�cleo duro do cartel de empreiteiras acusado de combinar licita��es e superfaturar obras na Petrobras. Por isso, devem fornecer diferenciais em rela��o aos outros r�us. Segundo depoimentos j� tomados de outros delatores pela Pol�cia Federal e pelo Minist�rio P�blico, o pre�o adicional nos empreendimentos tocados por essas empresas era repassado com propina de 1% a 3% para funcion�rios da estatal e pol�ticos.


A expectativa de pessoas ligadas � investiga��o � de que a dupla relate casos envolvendo pol�ticos com foro privilegiado. Isso faria o acordo ser homologado apenas pelo ministro relator da opera��o no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, o que pode levar at� 30 dias. O pacto com os executivos ainda pode amea�ar a negocia��o com outros delatores e empresas. Ao mesmo tempo, facilita as pretens�es da Camargo de fazer um trato de leni�ncia com as autoridades do Executivo. O acordo evita que a empresa seja considerada inid�nea, o que resultaria em impedimento para contratar com o poder p�blico.


O presidente do conselho da empreiteira, Jo�o Ricardo Auler, n�o aceitou firmar o acordo. A dura negocia��o com o Minist�rio P�blico em Curitiba adentrou a noite de sexta-feira. Normalmente, a negocia��o prev� a soltura dos r�us, que continuavam detidos at� ontem. Presos desde novembro sob acusa��o de corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa e com uma cobran�a de R$ 1,27 bilh�o em duas a��es judiciais, Leitoso e Avancini acertaram colaborar com as investiga��es de corrup��o na Petrobras em troca de redu��o das penas. Mas � prov�vel que ajudem em outras apura��es da Pol�cia Federal e do MPF. Os investigadores desejavam obter das empreiteiras dados sobre esquemas de corrup��o em outras obras, como portos e usinas. A Camargo Corr�a, por exemplo, construiu a usina de Jirau, em Rond�nia, e executa a de Belo Monte, no Par�.

Promessas Ap�s a assinatura do pacto, a empreiteira informou que “sanar� eventuais irregularidades” detectadas pela Lava-Jato. A Procuradoria acusa executivos da empresa de pagarem propina para obter contratos na Petrobras, assim como outros fornecedores suspeitos de participar de um cartel. “Embora n�o tenha participado do citado acordo, a companhia permanecer� � disposi��o das autoridades”, diz nota distribu�da pela assessoria da Camargo Corr�a. O objetivo da empresa, segundo o texto, � continuar “aprimorando a governan�a administrativa para seguir contribuindo com o desenvolvimento do pa�s”.


A empresa disse que n�o foi comunicada oficialmente da dela��o de seus executivos. E criticou as pris�es numa primeira vers�o da nota, em que relata deten��o por “per�odos excessivos”. “A companhia lamenta que tenham sido submetidos a longo per�odo de pris�o, antes do julgamento do caso”, diz o texto da nota, ap�s a retifica��o da assessoria de imprensa.


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