
S�o Paulo - O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), disse nesta segunda-feira que a sua pasta ser� a �ltima a sofrer cortes de or�amento, mas que ser� certamente atingida, dada a magnitude da crise econ�mica pela qual passa o pa�s. "A pasta das Cidades ser� a �ltima a ter importante cortes porque trata de programas sociais ou quest�es que afetam a estabilidade social do pa�s", disse em palestra na Associa��o Comercial de S�o Paulo.
O ministro lembrou as manifesta��es de rua de junho de 2013 ao afirmar que a popula��o foi �s ruas pedir melhorias em seguran�a p�blica e mobilidade urbana. "A popula��o mostrou nas manifesta��es que tem pressa e n�o podemos deixar de dar essa resposta", disse ao mencionar que o Pa�s tem uma carteira de projetos de mobilidade de US$ 400 bilh�es para os pr�ximos 20 anos.
Kassab fez cr�ticas � falta de metr� e ao problema da �gua em S�o Paulo, ressaltando n�o querer "fulanizar". "O que faltou em S�o Paulo, e n�o precisamos fulanizar porque foram v�rios governos, mas faltou investimento nesses �ltimos 30 anos", afirmou. Kassab n�o fez refer�ncia direta ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e refor�ou o discurso de n�o culpar uma figura p�blica, argumentando que, se for para procurar culpa, ele pr�prio teria responsabilidade por ter sido deputado federal em parte desse per�odo.
O ministro disse que, al�m de S�o Paulo, cidades e Estados nordestinos enfrentam a estiagem. Ele citou o trabalho do senador tucano Tasso Jereissati (CE) quando governador do Cear�, por ter feito um reservat�rio elevado de �gua na capital Fortaleza. Disse que pode ter faltado esse tipo de planejamento a S�o Paulo e a outras cidades, no fornecimento de �gua, no saneamento e em projetos de mobilidade. "Estamos pagando pre�o da falta de planejamento no �ltimo s�culo."
Kassab dedicou parte da sua fala a elogiar o programa Minha Casa, Minha Vida, uma das principais vitrines do governo Dilma Rousseff, e o Bolsa Fam�lia, implementado pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
Acompanham a palestra de Kassab o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM), o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o deputado Indio da Costa (PSD-RJ).