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Estado de Minas

Kassab se diz a favor de cl�usula de barreira

"N�o � justo que partidos que n�o tenham representa��o tenham acesso a tempo de televis�o", disse Kassab, ao lembrar que o tempo de televis�o dos partidos � financiado com recursos p�blicos


postado em 02/03/2015 12:37 / atualizado em 02/03/2015 12:51

S�o Paulo - O ministro das Cidades e presidente do PSD, Gilberto Kassab, falou brevemente sobre reforma pol�tica, em palestra nesta segunda-feira, na Associa��o Comercial de S�o Paulo. Ele se disse favor�vel ao fim das coliga��es em elei��es proporcionais e � implementa��o da cl�usula de desempenho, tamb�m conhecida como cl�usula de barreira. "N�o � justo que partidos que n�o tenham representa��o tenham acesso a tempo de televis�o", disse, ao lembrar que o tempo de televis�o dos partidos � financiado com recursos p�blicos.

Kassab disse considerar esses dois pontos os essenciais para uma reforma, alegando que � "detalhe" a discuss�o em torno de sistemas eleitores, como voto distrital, distrital misto ou o chamado "distrit�o". Apesar de diminuir a import�ncia desse debate, Kassab disse ver com preocupa��o o voto distrital, pois poderia afastar nomes mais "ideol�gicos" do Congresso.

Outros pol�ticos que assistem ao evento tamb�m deram suas opini�es sobre reforma pol�tica. O deputado Paulo Maluf (PP-SP) elogiou a fala de Kassab e disse que h� muito debate in�cuo em torno de financiamento de campanha. "A empresa, se quiser, pode doar por fora. P�blico ou privado n�o interessa, vamos deixar de cinismo", disse Maluf.

Ex-PFL e ex-DEM, o deputado federal Her�clito Fortes (PSB-PI) se disse reticente com a reforma pol�tica, ao afirmar que h� muitos anos se discute faz�-la. Na linha de Kassab e Maluf, Her�clito disse que os debates sobre voto distrital ou distrital misto e sobre financiamento de campanha apenas complicam a discuss�o para a popula��o. O agora pessebista defendeu que deveriam ser feitas mudan�as mais simples e pontuais, como a cl�usula de barreira, que possam ser aprovadas no Congresso.

Her�clito criticou a rela��o fisiol�gica do PMDB com o governo. "O PMDB vem tratando o governo de forma muito pragm�tica, como uma ampulheta que vira na mesa. Se o governo atende ele afrouxa, se n�o atende, ele aperta". O deputado disse ainda que espera ao menos uma "reforma tiririca: pior que est� n�o fica".


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