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Estado de Minas

Temer anuncia que Dilma far� reuni�es semanais com a base

O vice-presidente Michel Temer afirmou ainda que Dilma vai consultar o PMDB e os demais partidos aliados antes de adotar pol�ticas e de enviar propostas ao Legislativo


postado em 03/03/2015 07:49 / atualizado em 03/03/2015 07:58

Bras�lia - O vice-presidente da Rep�blica e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, afirmou nessa segunda-feira que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez recentemente "observa��es adequadas" sobre a coaliz�o governista. Renan, que boicotou nesta noite um jantar realizado pela presidente Dilma Rousseff com as principais lideran�as da legenda, disse na semana passada que a coaliz�o estava "capenga".

Questionado se concordava com o termo usado por Renan, Temer negou qualquer mal-estar causado pela aus�ncia do colega de sigla e preferiu minimizar as cr�ticas feitas pelo presidente do Senado. "Hoje na verdade n�s estabelecemos uma coaliz�o ambulante, com muitas for�as e com pernas para caminhar".

Temer ressaltou ainda que Renan est� "inteiramente integrado no esp�rito da coaliz�o (...), que se consolida hoje definitivamente."

Embora seja o maior partido da base aliada de Dilma, o PMDB se rebelou desde que o governo apoiou o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presid�ncia da C�mara. O peemedebista Eduardo Cunha (RJ) foi eleito ainda no primeiro turno e os petistas ficaram isolados em postos secund�rios na Casa. Al�m do mais, o PMDB do Senado reclama que n�o foi contemplado na reforma ministerial, jogando mais combust�vel na crise com o Pal�cio do Planalto.

O jantar com os peemedebistas durou tr�s horas e foi organizado para tentar jogar �gua na fervura, mas a decis�o de Renan de n�o comparecer pegou o governo de surpresa. A presidente resgatou uma antiga promessa para tentar se reaproximar do PMDB e disse que se reuniria semanalmente com o aliado e com representantes de outros partidos da base. A petista j� fez essa sinaliza��o em outras crises com o Congresso, mas os encontros semanais foram abandonados.

"A decis�o foi agora fazer uma reuni�o semanalmente com representa��o dos v�rios partidos da coaliz�o para discutir todos os temas, n�o s� aqueles que sejam remetidos ao Congresso Nacional, mas aqueles que fa�am parte de a��es do poder Executivo", afirmou Temer, para acrescentar que sua legenda deixa o jantar mais "satisfeita". Ele disse que participar� dos encontros, que tamb�m sempre contar�o com ao menos um ministro do PMDB. "Efetivamente vai haver uma integra��o maior e uma consulta maior".

'Equ�voco'


Temer afirmou ainda que Dilma vai consultar o PMDB e os demais partidos aliados antes de adotar pol�ticas e de enviar propostas ao Legislativo, uma das principais demandas dos peemedebistas. Ao ser questionado sobre a edi��o, no final da semana passada, de uma medida provis�ria que alterou as regras da desonera��o da folha de pagamento adotada no primeiro mandato de Dilma, sem consulta com os peemedebistas, Temer reconheceu que a falta de di�logo foi um "suposto equ�voco". "Nada como um suposto equ�voco para gerar acertos, que nascem a partir de hoje", concluiu.


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