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Estado de Minas

Ap�s bate-boca, Cunha sai em defesa de presidente de CPI da Petrobras


postado em 05/03/2015 13:31

Bras�lia, 05 - Minutos ap�s o bate-boca entre deputados do PT e PSOL e o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), na manh� desta quinta-feira, 05, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi ao plen�rio onde ocorre a sess�o para se mostrar como fiador do aliado.

Aos deputados, Cunha disse que o motivo de sua visita era se colocar � disposi��o para prestar esclarecimentos � CPI, uma vez que seu nome vem sendo dado como certo entre os alvos de pedidos de abertura de inqu�rito feitos pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. "Este parlamentar, e n�o o presidente da Casa, faz quest�o e est� � disposi��o para vir aqui para prestar todo e qualquer esclarecimento", afirmou.

"Quem n�o deve n�o teme. N�o sei se � ou n�o � verdade aquilo que se fala pela imprensa, que houve solicita��o de investiga��o. Como sempre disse, ningu�m � imune � investiga��o. Estou pronto para esclarecer, absolutamente tranquilo, qualquer fato ou qualquer suposi��o de fato que por ventura possa aparecer", disse em entrevista ao deixar o plen�rio.

Cunha disse n�o haver qualquer constrangimento em se oferecer para prestar esclarecimentos � CPI antes de ser convocado e defendeu a derrubada do sigilo dos pedidos de inqu�rito. "Acho que tinha que ter sido divulgado de qualquer maneira. Causa muita estranheza tudo isso at� agora", afirmou. "Mesmo que disserem que querem sigilo no caso meu, se ele existir, eu fa�o quest�o de dar publicidade a ele", disse o presidente.

Do lado de fora, Cunha comentou o bate-boca e saiu em defesa de Motta. "� normal que haja embate pol�tico. Acho que todos t�m de ter respeito. Xingamento � quebra de decoro", afirmou. "Todos os fatos, todas as decis�es que est�o sendo tomadas pelo presidente t�m amparo regimental. A inst�ncia de recurso, que sou eu, concordo com as decis�es dele porque, previamente, ele submeteu � consulta regimental, se era correto, e entendemos que a decis�o dele estava correta. N�o h� nenhuma d�vida de que ele est� fazendo o correto. Ele n�o faria nada que n�o fosse regimentalmente correto", disse Cunha. "N�o h� d�vida nenhuma que a decis�o dele ser� mantida", afirmou.

Deputados do PT e do PSOL trocaram xingamentos e gritos com o presidente da CPI por discordarem da decis�o monocr�tica de Motta de criar quatro sub-relatorias e escolher os nomes dos respons�veis por elas. Motta foi chamado de "coronel" e "moleque". Os petistas questionam a cria��o das sub-relatorias por entenderem que elas enfraquecem o trabalho do relator Luiz S�rgio (RJ), do PT.

"Essa CPI n�o � de faz de conta. � uma CPI feita buscando esclarecimento dos fatos dentro da sua ementa. Consequentemente, todos t�m que respeitar essa CPI, a come�ar pelo pr�prio presidente da Casa, que sou eu", afirmou Cunha.

Outras CPIs

Cunha tamb�m comentou nesta quinta-feira a cria��o de tr�s outras CPIs (a da viol�ncia contra jovens negros e pobres, a do sistema carcer�rio e a da m�fia das �rteses e pr�teses no Pa�s) e o indeferimento de outras tr�s (a das pesquisas eleitorais, a de irregularidades em planos de sa�de e a pedida para investigar as causas da viol�ncia no Brasil).

O presidente da Casa negou que tenha adotado crit�rio pol�tico para abrir possibilidade de criar a CPI do Setor El�trico, que desagrada o governo. "Tive um crit�rio. Indeferi tr�s e acolhi tr�s. N�o quis indeferir tr�s ou indeferir quatro e acolher 4. Foi matematicamente matado", afirmou Cunha, que disse ainda n�o ter decidido sobre a cria��o da comiss�o para investigar o setor el�trico nacional.


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