(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Temer participar� das reuni�es semanais de coordena��o pol�tica, diz Mercadante


postado em 09/03/2015 14:31 / atualizado em 09/03/2015 14:44

(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom )
(foto: F�bio Rodrigues Pozzebom )

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) participar� das reuni�es semanais da coordena��o pol�tica do governo. Temer tamb�m � presidente nacional do PMDB, principal legenda aliada, mas estava afastado do n�cleo de decis�o do Pal�cio do Planalto, formado apenas por ministros petistas e apelidado de G-6.

"A sugest�o � termos uma reuni�o semanal da coordena��o pol�tico-institucional, do qual far� parte o vice-presidente e ministros de outros partidos", declarou Mercadante, em coletiva de imprensa convocada para comentar o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff de ontem. "Sempre que a mat�ria exigir, o ministro da pasta estar� presente. Isso ajuda nas rela��es intragoverno, nas rela��es com o Congresso Nacional e com a sociedade", afirmou. "Ser� uma experi�ncia muito rica, que fortalece um governo de coaliz�o. E com a experi�ncia dele (Temer) vai enriquecer muito essa agenda e essas iniciativas".

A inclus�o de Temer no n�cleo pol�tico do Planalto foi uma condi��o imposta pelo PMDB, que entrou em rota de colis�o com o governo nas �ltimas semanas e promete impor derrotas ao Executivo. Embora seja o vice de Dilma, Temer vinha sendo alijado das discuss�es. Nas duas �ltimas reuni�es do n�cleo pol�tico com Dilma, realizadas ontem e na �ltima quinta-feira, 5, ele n�o foi chamado.

Dentista

O ministro comparou o ajuste fiscal com uma ida ao dentista. "Ningu�m quer, mas de vez em quando tem que ir (ao dentista)", disse, em coletiva de imprensa convocada para comentar o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff neste domingo, 8, em rede nacional de r�dio e televis�o.

Na linha do que fez Dilma em seu discurso, Mercadante argumentou que o governo "esgotou" os instrumentos que vinha adotando para enfrentar o per�odo mais agudo da crise econ�mica e que agora parte do sacrif�cio ter� de ser dividido com a sociedade e que "corre��es" precisam ser feitas. Como exemplo, ele disse que diversos setores da economia foram desonerados, o que acarretou uma perda de receita de R$ 25 bilh�es.

"Estamos buscando austeridade fiscal para ajudar a reequilibrar as finan�as, manter a estabilidade (econ�mica) e poder voltar a crescer", disse.

O Pal�cio do Planalto enfrenta forte resist�ncia do Legislativo para levar adiante o ajuste. Na semana passada, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), devolveu uma Medida Provis�ria que visava aumentar as al�quotas de setores inclu�dos na desonera��o da folha de pagamento e os parlamentares amea�am derrubar um veto de Dilma que barrou um reajuste de 6,5% na tabela do imposto de renda.

Mercadante declarou que o ajuste precisa ser feito o quanto antes, mas minimizou os conflitos com o Congresso e afirmou que 80% das medidas que precisam ser adotadas dependem do governo. "Oitenta por cento do ajuste n�o depende do Congresso. Est� sendo feito e ser� feito", alegou. Apesar disso, o ministro disse que o Congresso nunca faltou ao Pa�s e que desta vez n�o deve ser diferente. "Por isso estamos insistindo da import�ncia do Congresso Nacional, que nunca faltou ao Pa�s. Eu j� fiz reuni�es com o PMDB, com a bancada do PSD, com a bancada do PT e com os l�deres. O que temos sentido � uma grande disposi��o de contribuir para o ajuste fiscal", disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)