
O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 9, que n�o ficar� constrangido em exercer a presid�ncia da Casa e voltou a negar participa��o no esquema de desvio de recursos da Petrobras para pagamento de propinas a pol�ticos e ex-executivos da estatal.
"N�o tenho a menor d�vida de que terei facilidade de desmascarar cada coisa em rela��o a isso com toda serenidade", afirmou em almo�o com empres�rio na Associa��o Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Cunha � um dos 34 parlamentares alvo de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de participar do esquema de desvios da Petrobras.
Cunha voltou a criticar o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. "O procurador escolheu a quem investigar, n�o abriu inqu�rito contra o Delc�dio Amaral (PT-MS). A motiva��o pol�tica vamos debater com o tempo".
Ele ressaltou que, em meio � crise atual, ser� preciso fazer algum ajuste. "Temos uma crise pol�tica, sim, que acaba gerando crise econ�mica, aprofundada pela crise pol�tica. Mas eu critico a forma como o ajuste foi proposto".
Cunha iniciou o discurso dando satisfa��o sobre a inclus�o do seu nome na investiga��o da Opera��o Lava Jato. "Essa opera��o envergonha a todos n�s".