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Estado de Minas

Petrobras est� envolvida no maior esc�ndalo de corrup��o do mundo, diz Cunha

O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha, � um dos 34 parlamentares suspeitos de participar do esquema de desvio de dinheiro p�blico na maior estatal brasileira


postado em 09/03/2015 06:07 / atualizado em 09/03/2015 07:54

S�o Paulo - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos 34 parlamentares alvo de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de participar no esquema de desvios da Petrobras, classificou o esc�ndalo que atingiu a estatal do petr�leo como o "maior esc�ndalo de corrup��o do mundo". A afirma��o foi feita em entrevista ao programa Canal Livre da TV Bandeirantes, exibido na madrugada desta segunda-feira, 9.

Na entrevista, Cunha disse que o esc�ndalo que atinge a Petrobras trar� efeitos negativos na pol�tica interna e externa do Pa�s e pode, inclusive, fazer o Brasil perder o grau de investimento. "Se o Pa�s perder o grau de investimento, os US$ 370 milh�es que possui em divisa podem se evaporar em pouco tempo", alertou.

Para o presidente da C�mara, � muito grave o que est� acontecendo com o Pa�s, na esteira do esc�ndalo que envolve a estatal do petr�leo. E destaca que esse esc�ndalo j� deve ter provocado uma retra��o de cerca de 1% no PIB brasileiro.

Janot

Ao falar da inclus�o de seu nome na lista que o Procurador-Geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF, o peemedebista voltou a dizer que recebeu com tranquilidade a informa��o porque n�o deve nada e ningu�m est� imune �s investiga��es. Por�m, voltou a criticar a forma como Janot conduziu este processo, n�o descartando motiva��o pol�tica.

Mesmo com as cr�ticas, disse que n�o teme as investiga��es, "porque quem n�o deve, n�o teme". E descartou que este processo poder� contaminar a condu��o da presid�ncia da C�mara dos Deputados. Para Cunha, se ficar comprovada a motiva��o pol�tica, "n�o vai deixar pedra sobre pedra."

O peemedebista disse que achou estranho o fato de a lista de Janot n�o contemplar mais nomes ligados ao PT, uma vez que o ex-gerente de engenharia da Petrobras Pedro Barusco ter revelado, em depoimento concedido no acordo de dela��o premiada, que o PT teria recebido at� R$ 200 milh�es de propina do esquema da Petrobras.

Ajuste


Na entrevista, Cunha falou que apoia o pacote de ajuste fiscal do governo da presidente Dilma Rousseff e que far� tudo para que ele seja aprovado. Contudo, ponderou que o governo n�o est� conseguindo mostrar � popula��o que ela ter� de fazer um sacrif�cio no momento para encontrar uma sa�da depois.

"N�o d� para fazer todo dia o mal. O governo deveria ter falado previamente com sua base e soltado tudo de uma vez", disse, destacando que todo dia tem uma not�cia ruim. "O clima est� ruim pela falta de comunica��o (por parte do governo)."

Ele disse que o governo Dilma tem um problema pol�tico e tem de apaziguar a sua base. "E depois vai ter que encontrar um caminho para mostrar �s pessoas que o ajuste � necess�rio." Cunha reclamou que o parlamento n�o � chamado a participar das discuss�es de medida de impacto, como o pacote fiscal. E criticou, principalmente, um dos articuladores do Planalto, o ministro Pepe Vargas.

Na sua avalia��o, a presidente Dilma n�o aproveita o fato de que tem como seu vice-presidente um dos maiores articuladores pol�ticos do Pa�s, Michel Temer. "� uma falta de intelig�ncia n�o utilizar um quadro como o vice Michel Temer", disse, emendando que n�o compete com ele e que o PMDB se une nas dificuldades. "Ali�s, o Michel se tornou persona non grata no Pal�cio quando passou a apoiar a minha candidatura (� presid�ncia da C�mara)", disse.

Impeachment

O presidente da C�mara dos Deputados recha�ou a hip�tese de colocar em tramita��o neste momento um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Sou contra o impeachment e n�o colocarei para tramitar", garantiu.

Na sua avalia��o, impeachment n�o � a palavra de ordem do momento. "O que est� ocorrendo � que Dilma est� tendo perda de apoio pol�tico e da popula��o." E voltou a dizer que a gest�o de Dilma enfrenta um grave problema de articula��o pol�tica. "� preciso mudar a forma de fazer essa articula��o."

Cid Gomes


Eduardo Cunha disse ainda na entrevista � TV Bandeirantes que o ministro da Educa��o, Cid Gomes (Pros), foi convocado pela C�mara, na quarta-feira, 11, �s 15 horas, para explicar porque chamou, em uma palestra para universit�rios, os parlamentares de achacadores. "Um Pa�s que se autointitula p�tria educadora, n�o pode ter um ministro da Educa��o mal educado", disse o presidente. E afirmou que tirou de pauta o projeto de cria��o do Instituto de Ensino Superior, ironizando que os 'achacadores' n�o poderiam colocar em pauta um projeto de minist�rio da Educa��o.


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