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Estado de Minas

Para Dilma, terceiro turno � "ruptura democr�tica"

A presidente disse que quem convocar protestos pode organizar do jeito que quiser


postado em 09/03/2015 17:49 / atualizado em 09/03/2015 19:28



�s v�speras da realiza��o de uma s�rie de manifesta��es pr�-impeachment em diversas cidades brasileiras, marcadas para o pr�ximo domingo, 15, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 9, que a sociedade brasileira est� amadurecida e n�o vai aceitar "rupturas democr�ticas". Dilma, no entanto, afirmou que os panela�os promovidos por brasileiros ontem � noite durante a exibi��o do seu pronunciamento em rede nacional de r�dio e TV � fato "da regra democr�tica".

"Eu acho que h� de caracterizar raz�es para o impeachment, e n�o o terceiro turno das elei��es. O que n�o � poss�vel no Brasil � a gente tamb�m n�o aceitar a regra do jogo democr�tico. A elei��o acabou, houve o primeiro e o segundo turno", disse Dilma a jornalistas, depois de participar de solenidade no Pal�cio do Planalto em que sancionou lei que tipifica o crime do feminic�dio.

"Terceiro turno das elei��es para qualquer cidad�o brasileiro n�o pode ocorrer, a n�o ser que voc� queira uma ruptura democr�tica. Se quiser uma ruptura democr�tica, eu acredito que a sociedade brasileira n�o aceitar� rupturas democr�ticas e acho que n�s amadurecemos suficiente para isso", prosseguiu a presidente.

Questionada se as manifesta��es pr�-impeachment seriam leg�timas, Dilma respondeu: "Convocar, quem convocar, convoque do jeito que quiser, ningu�m controla quem convoca. A manifesta��o vai ter as caracter�sticas que tiver seus convocadores. Ela em si n�o representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem a democracia."

Panela�o


Sobre a manifesta��o de brasileiros com "panela�os" e vaias durante a transmiss�o do pronunciamento em rede nacional de r�dio e televis�o neste domingo, Dilma disse que na democracia � preciso "conviver com a diferen�a".

"O Brasil tem uma caracter�stica que eu julgo muito importante e que todos n�s temos de valorizar, que � o fato de que aqui as pessoas podem se manifestar, e t�m espa�o para isso, e t�m direito a isso. Eu sou de uma �poca que, se a gente se manifestasse, fizesse alguma coisa, acabava na cadeia, podia ser torturado ou morto. O fato de o Brasil evoluir, passar pela Constituinte de 1988, passar por processos democr�ticos e garantir o direito de manifesta��o � algo absolutamente valorizado por todos n�s, que chegamos � democracia e temos de conviver com a diferen�a", afirmou.

"O que n�s n�o podemos aceitar � a viol�ncia, qualquer forma de viol�ncia n�o podemos aceitar, mas manifesta��o pac�fica elas s�o da regra democr�tica", ressaltou a presidente.

 Com Ag�ncia Estado


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