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Estado de Minas

Falar de impeachment cheira a golpe, diz Pepe Vargas


postado em 12/03/2015 12:37 / atualizado em 12/03/2015 12:58

(foto: Wilson Dias/Agencia Brasil )
(foto: Wilson Dias/Agencia Brasil )

Bras�lia - O ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas, considerou "inadmiss�vel" que as manifesta��es programadas para este domingo levantem a bandeira de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Cheira a golpe", comentou.

Ele argumenta que houve uma elei��o leg�tima e as tentativas de questionar a legitimidade das elei��es todas foram negadas pela Justi�a Eleitoral. "A tentativa de questionar � golpe � democracia. N�o podemos aceitar isso. H� uma presidente no exerc�cio do seu cargo ungida pelas urnas. E falar em impeachment � desrespeitar a vontade majorit�ria da popula��o brasileira que foi �s urnas, � algo que cheira a golpe e isso � inadmiss�vel", ressaltou o ministro, ap�s caf� da manh� com lideran�as dos partidos da base aliada em Bras�lia.

Para este domingo est�o previstos protestos nas principais capitais brasileiras contra a presidente Dilma Rousseff que devem mobilizar pedidos a favor da sa�da da petista do comando da presid�ncia.

Questionado se ele considerava as pessoas que se manifestarem a favor do impeachment como "golpistas", o ministro se esquivou: "Acho que n�o vai todo mundo para a rua a favor do impeachment. Alguns da oposi��o, sim. Respeitamos a manifesta��o das pessoas. Essa � tese de alguns da oposi��o. O que n�s respeitamos � a manifesta��o das pessoas". Os partidos de oposi��o (PSDB, DEM, PPS e Solidariedade) pretendem dar suporte formal e informal aos atos programados para todo o Pa�s.

�nico representante do Pal�cio do Planalto no encontro, realizado na casa do l�der do PSD, Rog�rio Rosso (DF), Pepe Vargas defendeu ainda a decis�o da presidente Dilma de ampliar o n�cleo pol�tico do governo, que passar� a contar com a participa��o do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSB), do ministro de Ci�ncia e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB) e do ministro da Avia��o Civil, Eliseu Padilha. "N�s precisamos mais de ministros fazendo pol�tica. Todos os ministros precisam articular politicamente", disse.

Para o encontro eram esperados o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), e o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que n�o compareceram.

Na avalia��o de interlocutores do governo, a amplia��o do grupo articulador � uma tentativa da presidente Dilma de reduzir a press�o pelo afastamento de Mercadante, um dos principais nomes da atual coordena��o pol�tica. Setores do pr�prio PT argumentam que Mercadante n�o est� tendo boa atua��o num momento em que o governo enfrenta sua pior crise.


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