Jorge Viana pede prioridade no STJ para processo que envolve governador do Acre

O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), saiu em defesa do irm�o, Ti�o Viana (PT), governador do Acre, nesta sexta-feira (13). Em dela��o premiada, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa afirmou que R$ 300 mil foram dados � campanha eleitoral de Ti�o Viana ao Senado em 2010.

Em discurso na tribuna do Senado, Jorge Viana fez um apelo ao relator do caso no Superior Tribunal de Justi�a (STJ), ministro Luiz Felipe Salom�o, que ontem (12) autorizou abertura de processo de investiga��o de Ti�o Viana. O senador pediu que o ministro d� prioridade ao processo que envolve Ti�o Viana. “� s� o que o governador Ti�o quer. Ele s� quer isto: que o caso dele seja apreciado o quanto antes. Ele vai pedir, ele vai pedir para esclarecer. Ele est� pedindo para o caso dele ser apreciado. E se alguma culpa tiver, n�o haver� problema. Mas n�s temos consci�ncia, tranquilidade, certeza de que o nome de Ti�o Viana, ex-senador, governador do Acre, n�o deveria estar nesse mar de lama. Eu sei que h� outros inocentes. Mas eu sei tamb�m que h� culpados”, disse.

Para o vice-presidente do Senado, o pedido de investiga��o contra Ti�o Viana foi feito injustamente. “Esse processo poderia ter sido resolvido com um pedido de informa��o ao governador, com uma sindic�ncia, mas, se a Justi�a decidiu abrir inqu�rito, que n�o � condena��o, e muito menos baseada na posi��o de dois criminosos que confessaram crimes – um diz uma coisa, outro diz outra coisa completamente diferente, n�s confiamos na Justi�a” ressaltou.

Jorge Viana desqualificou as acusa��es feitas por Paulo Roberto Costa, leu a nota divulgada ontem pelo irm�o e ressaltou que a do��o foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Acre. “O Brasil inteiro precisa tomar cuidado, para que se possa apurar, n�o deixando nenhuma possibilidade para a impunidade, n�o deixando que nada escape da espada da Justi�a, mas temos de tomar cuidado, quando estamos lidando com dela��o premiada. Essa coisa j� � esquisita, “dela��o premiada”. Ent�o, voc� ganha pr�mio, se apontar o dedo contra algu�m. � muito perigoso isso, porque se vai lidar com um bandido, com um criminoso, que pode ganhar muito, se apontar o dedo contra algu�m”, criticou.