
O segundo protesto do dia na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte em defesa da Petrobras e em apoio � presidente Dilma Rousseff, marcado para �s 16h, reuniu cerca de quatro mil participantes, de acordo com a Pol�cia Militar. Os manifestantes protestaram com palavras de ordem desde a Pra�a Afonso Arinos at� a Pra�a 7, no Centro da capital, local marcado para encerramento ato. Participaram a Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), al�m de militantes do PT e do PCO, centrais sindicais e movimentos sociais. Por volta das 19h o ato foi encerrado.
Durante o trajeto eles cantaram m�sicas em apoio � Dilma e se diziam contr�rios ao que chamaram de "tentativa de golpe", em rela��o � manifesta��o marcada para o domingo e que pede o impeachment da presidente. Durante o trajeto, os manifestantes fecharam alguns trechos, contrariarando a orienta��o dada pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), de n�o interromper totalmente as vias.
A estudante Elizabeth Dinah, de 19 anos, veio protestar contra o impeachment e a favor da reforma pol�tica. "Sou contra quem pede o impeachment. Agora � hora de pedir a mudan�as pela reforma pol�tica", disse. Muitos manifestantes est�o vestidos de vermelho. Adesivos distribu�dos pedem reforma pol�tica. Um deles, em forma de cora��o, pede mais reforma e menos direita.
Os participantes da manifesta��o tamb�m est�o mobilizados para recolher assinaturas para um abaixo-asssinado � favor da reforma pol�tica. Beatriz Cerqueira refor�a que ato � a favor dos direitos trabalhistas, em defesa da Petrobras, pela democracia. "Contra a virada � direita que est�o tentando no Brasil", afirmou.
O diretor da Federa��o �nica dos Petroleiros, Leopoldino Martins, refor�a que a Pra�a Afonso Arinos foi escolhida pelo simbolismo que carrega. "Em 1953, foi instalada uma r�plica de torre de extra��o de petr�leo. Esse protesto � contra uma tentativa de privatiza��o da Petrobras e que as pessoas respons�veis pela corrup��o respondam por crime hediondo".
Rea��o Contr�ria
No percurso, os manifestantes foram hostilizados por moradores dos pr�dios que batiam panelas, repetindo o gesto feito durante o pronunciamento de Dilma no �ltimo domingo. Alguns tamb�m gritavam “Fora, Dilma” de suas janelas.
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