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Estado de Minas

Manifesta��es pr�-Dilma re�nem milhares pelo Brasil


postado em 14/03/2015 08:31

S�o Paulo, 14 - As manifesta��es promovidas ontem pela CUT, UNE, MST e outras entidades, a dois dias dos protestos que pedir�o o "Fora Dilma", levaram cerca de 30 mil pessoas �s ruas em 24 Estados, segundo estimativas da Pol�cia Militar. Convocadas como atos de defesa da democracia e das institui��es, as concentra��es foram pac�ficas e marcadas pela exalta��o da presidente Dilma Rousseff, discursos "contra a privatiza��o da Petrobr�s" e ataques aos grupos que pedem o impeachment da petista.

Em S�o Paulo, o ato reuniu cerca de 12 mil pessoas, segundo a Pol�cia Militar - os organizadores falam em 100 mil. A concentra��o foi em frente ao escrit�rio da Petrobr�s, na Avenida Paulista. Os trabalhadores iniciaram a marcha por volta das 16 horas, uma hora depois do que havia sido combinado com a PM para evitar confrontos com o Revoltados On Line, um grupo anti-Dilma que havia marcado protesto no mesmo local �s 15h. O grupo s� chegou ao local �s 17h.

A marcha seguiu pela Avenida Paulista e, em frente ao Masp, somou-se ao ato organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de S�o Paulo (Apeoesp). Em assembleia, os professores da rede estadual decidiram entrar em greve por tempo indeterminado (mais informa��es abaixo). O grupo seguiu at� a Pra�a Roosevelt, no centro, onde encerrou o ato.

Do alto dos seis carros de som estacionados no local, lideran�as fizeram refer�ncias a bandeiras trabalhistas, como a retirada das Medidas Provis�rias n�s 664 e 665, que alteram regras para acesso a benef�cios como seguro-desemprego, aux�lio-doen�a e pens�o por morte.

Nos discursos, entretanto, predominaram a "defesa das institui��es democr�ticas", a reforma pol�tica e o rep�dio � "tentativa de golpe" e "� privatiza��o da Petrobr�s", al�m dos riscos ao pr�-sal. Em bandeiras, cartazes e camisas via-se mais frases como "Fica Dilma! Em defesa da democracia" e emblemas das centrais do que pautas trabalhistas. Em alguns momentos foi entoado o coro "Ol� ol� ol� ol�, Dilma, Dilma".

O presidente da CUT, Vagner Freitas, reafirmou que o ato n�o � em defesa do governo, mas da democracia e da Petrobr�s. "Somos contra a corrup��o. Corrupto tem que ser preso. Agora, n�o vamos quebrar a Petrobr�s. N�o podemos, com um discurso de ser contra a corrup��o, preparar a empresa para a privatiza��o. � isso que queremos alertar a popula��o brasileira", disse. Freitas criticou a pol�tica econ�mica atual nas entrevistas, mas poupou a presidente no alto do carro de som.

A fala do dirigente coincide com os discursos dos petistas nas redes sociais e com os argumentos usados pelo ex-presidente da Petrobr�s, Jos� S�rgio Gabrielli, na CPI que investiga a estatal na C�mara. "O modelo regulat�rio do pr�-sal est� sob risco. As amea�as que est�o sendo feitas � Petrobr�s, a tentativa de enfraquec�-la e desmontar a cadeia de fornecedores de petr�leo e g�s, amea�a seriamente o desenvolvimento da produ��o do pr�-sal no prazo previsto", disse ele na quinta-feira.

Ontem, Gabrielli participou do ato em Salvador na linha de frente de um protesto esvaziado. Segundo a PM, 800 pessoas participaram. A CUT-BA afirma que foram 3.000. "N�o se pode condenar a Petrobr�s, que � uma empresa s�ria e que tem seus sistemas de controle", disse ele, aplaudido pelos manifestantes. No discurso, chegou a elogiar as investiga��es da Opera��o Lava Jato e disse estar "surpreso" com os esquemas descobertos de desvios de recursos na empresa.

No Rio, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Jo�o Pedro St�dile disse que "a direita est� fazendo tentativa de homic�dio pelas redes sociais". St�dile se referiu � montagem que circula pelo Facebook, em que ele aparece com a inscri��o "Procurado" e oferece "recompensa" de R$ 10 mil a quem captur�-lo "vivo ou morto" (mais informa��es na p�g. A6).

No Recife, a manifesta��o lotou a Pra�a da Independ�ncia e teve ciranda, batucada de maracatu, bandeiras vermelhas. Os discursos foram em defesa da Petrobr�s, pela democracia, pela reforma pol�tica e reforma agr�ria. Houve tamb�m rep�dio �s MPs do ajuste fiscal, aos pedidos de impeachment e de interven��o militar. O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, participa��o de cinco mil pessoas, enquanto a PM calculou que o n�mero foi de mil.

'Golpismo'.

Houve ataques � "m�dia golpista" e pedidos de regulamenta��o. O dirigente estadual do MST, Jaime Amorim, afirmou n�o ver necessidade para uma mobiliza��o pr�-Dilma neste momento. "Tamb�m temos cr�ticas ao governo em rela��o �s perdas dos trabalhadores", frisou. Segundo ele, o povo e os movimentos sociais ter�o que ir �s ruas pela presidente somente se a defesa do impeachment crescer.


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