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Estado de Minas

Grupos que foram �s ruas divergem sobre pr�ximos passos


postado em 16/03/2015 09:37 / atualizado em 16/03/2015 09:48

S�o Paulo - Os principais organizadores das manifesta��es que lotaram a Avenida Paulista no domingo, 15, divergem sobre os pr�ximos passos do movimento "Fora Dilma", depois de terem sido surpreendidos com o n�mero de pessoas que foram �s ruas. Enquanto o Movimento Brasil Livre (MBL) j� tem data marcada para o pr�ximo ato, 12 de abril, e pretende entregar nesta semana um pedido formal de impeachment ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Vem Pra Rua, de discurso mais moderado, � mais cauteloso e n�o fala em quais iniciativas pretende tomar a partir de agora.

L�der do MBL, o empres�rio Renan Santos, de 30 anos, disse que vai anexar ao pedido de impeachment assinaturas colhidas durante a manifesta��o. At� ontem � noite, o grupo ainda n�o tinha contado quantas pessoas assinaram a peti��o. "A popula��o est� indo �s ruas contra o governo Dilma Rousseff porque decidiu n�o sangrar por mais tr�s anos. Quer o fim do governo simplesmente porque o governo j� acabou", disse. Os atos no dia 12, segundo ele, ocorrer�o "em todo o Brasil". "Queremos tamb�m organizar mais encontros para promover as ideias liberais."

Recado

J� o empres�rio Rog�rio Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua, disse ainda n�o saber quando organizar� o pr�ximo ato. "Estamos analisando v�rias possibilidades, mas n�o necessariamente ser�o eventos de massa", afirmou. Diferentemente do MBL e de outros grupos contra o governo, o Vem Pra Rua defende o "Fora Dilma", mas n�o � a favor do impeachment. O grupo n�o planeja levar nenhum abaixo-assinado at� Bras�lia, mas acredita que o recado foi dado aos pol�ticos. "O legislativo n�o pode ignorar o que est� acontecendo neste dia de hoje. E, se Deus quiser, o governo agora vai tomar mais cuidado com o que faz e com o que fala."

Chequer considera que a grande quantidade de pessoas nas ruas mostrou uma for�a popular que come�a a tomar vida pr�pria. "N�o � mais t�o dependente do movimento", avaliou. O empres�rio acredita que, de agora em diante, o monitoramento em torno das a��es do governo e do Legislativo ser� feito de forma mais eficiente. "Este canal povo-governo n�o est� funcionando. Acho que de agora em diante este canal vai funcionar cada vez mais."


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