Bras�lia - A pris�o do ex-diretor de Servi�os e Engenharia da Petrobras Renato Duque na manh� desta segunda-feira, 16, vai alterar os planos da CPI criada na C�mara para investigar o esquema de corrup��o envolvendo a estatal. Para manter o depoimento de Duque nesta quinta, 19, um grupo de integrantes da comiss�o pode ir a Curitiba (PR), para onde o ex-diretor deve ser levado ainda nesta segunda. Duque foi preso em sua casa, no Rio.
Primeiro vice-presidente da CPI, o deputado Ant�nio Imbassahy (PSDB-BA) n�o descarta apelar � Mesa Diretora da C�mara para que revogue um ato antigo que pro�be que pessoas presas entrem na Casa. Isso permitiria que Duque viesse a Bras�lia sob cust�dia para prestar depoimento.
Segundo investigadores, Duque � o elo do PT com o esquema de desvio de dinheiro na Petrobras. O protagonismo de Duque foi reafirmado na �ltima ter�a-feira, 10, pelo o ex-gerente executivo da Diretoria de Servi�os da Petrobras Pedro Barusco em depoimento � CPI.
Segundo Barusco, foi Duque quem solicitou a um representante da empresa SBM Offshore US$ 300 mil d�lares para financiar a campanha de Dilma Rousseff � Presid�ncia da Rep�blica em 2010. Barusco disse ainda que dividia com Duque 0,5% da propina obtida sobre os contratos firmados por empresas com a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. O tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, ficava com outro 0,5% e 1% era destinado ao ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa
Esta � a segunda vez que Duque � preso. Na primeira vez, em novembro do ano passado, ele questionou a seu advogado, por telefone: "Que Pa�s � Esse?". Por isso esta nova fase da opera��o foi batizada com este nome.