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Estado de Minas

Procuradoria diz que pris�o de Duque 'desestrutura esquema criminoso'

Procuradoria-Geral da Rep�blica destaca "o papel fundamental desempenhado' pelo ex-diretor da Petrobras Renato Duque


postado em 16/03/2015 13:19 / atualizado em 16/03/2015 13:34

Curitiba - No pedido de pris�o preventiva de Renato Duque, o Minist�rio P�blico Federal destacou “o papel fundamental desempenhado (pelo ex-diretor da Petrobr�s) na organiza��o criminosa” - grupo que instalou na estatal um esquema de corrup��o e propinas a pol�ticos. Os procuradores da Rep�blica que integram a for�a tarefa da Opera��o Lava-Jato juntaram ao pedido o resultado do rastreamento banc�rio que mostram as transfer�ncias realizadas por Duque da Su��a para o Principado de Monaco, num total de 20,56 milh�es de euros, cerca de R$ 70 milh�es.

"A pris�o preventiva deve ser decretada como garantia da ordem econ�mica, na medida em que a recente opera��o de oculta��o e a dissimula��o do produto de milh�es de reais de crimes contra a administra��o p�blica certamente lesa gravemente a ordem econ�mica”, assinalam os procuradores.

“Dessa forma, em primeiro lugar o esfor�o recente do investigado para continuar a proceder � oculta��o e � dissimula��o do produto de crimes indicam que a liberdade representa um s�rio risco � ordem p�blica, pois � muito poss�vel, e, mais que isso, muito prov�vel que o ex-diretor Duque continue operando suas contas banc�rias com valores ocultos em outros pa�ses.”

“Sua segrega��o cautelar, de outro lado, desestruturaria o esquema criminoso e evitaria a reitera��o delitiva, raz�o pela qual deve ser decretada”, sustentam os procuradores.

Os integrantes da for�a tarefa da Lava-Jato observam, ainda. “O manejo dos recursos il�citos no exterior demonstra o inequ�voco prop�sito do investigado (Duque) de dificultar e obstruir a investiga��o da organiza��o criminosa, mormente no que se refere ao encontro da prova materializada de seus crimes no estrangeiro. Vale frisar que as transfer�ncias das contas de Duque envolvem diversos pa�ses, o que levanta a possibilidade de o ex-diretor se utilizar do mesmo expediente em outros locais em que os valores ainda n�o se encontram bloqueados.”

Os procuradores fazem refer�ncia � primeira ordem de pris�o decretada contra Duque, em novembro de 2014. Na ocasi�o, o ex-diretor da estatal foi preso, mas dias depois acabou conseguindo a liberdade por decis�o do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Atualmente, com o avan�o das investiga��es, foram produzidas ainda mais provas concretas e contundentes do envolvimento de Renato de Souza Duque com o fatos, havendo novos fundamentos para a decreta��o da pris�o preventiva para a garantia de ordem p�blica e ordem econ�mica”, anotam os procuradores.


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