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Estado de Minas

Organizadores de movimentos prometem mais manifesta��es contra a presidente Dilma

Pr�ximo protesto est� marcado para 12 de abril na Pra�a da Liberdade


postado em 17/03/2015 06:00 / atualizado em 17/03/2015 07:17

Milhares de manifestantes lotaram a Praça da Liberdade no domingo(foto: TÚLIO SANTOS/EM/D.A PRESS)
Milhares de manifestantes lotaram a Pra�a da Liberdade no domingo (foto: T�LIO SANTOS/EM/D.A PRESS)

Satisfeitos com os protestos de domingo e descrentes no discurso do governo, manifestantes contr�rios � presidente Dilma Rousseff (PT) prometem fazer mais press�o e programam novos atos para Belo Horizonte. Inflados pela ades�o popular – foram 24 mil pessoas na capital –, l�deres dos movimentos se apresentam como apartid�rios e defendem a continuidade das manifesta��es at� afastar Dilma do poder. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil - se��o Minas Gerais, (OAB-MG) juridicamente, n�o h� raz�o para impeachment.

O movimento nacional Brasil Livre, defensor do afastamento da presidente, levou 2 mil pessoas � Pra�a da Liberdade no domingo e marcou a data da pr�xima manifesta��o: 12 de abril, �s 10h, no mesmo local. Segundo um dos organizadores, o estudante Elias Fernandes, de 17 anos, no �ltimo domingo, eles mostraram ao governo que “o povo n�o est� satisfeito”. E avisou: “N�o estamos procurando di�logo. A chance de eles mostrarem servi�o esgotou. N�o teve impeachment nem ren�ncia, vamos continuar a press�o”.

Hoje, organizadores dos movimentos Frente Uni�o Brasil, Vem pra Rua e Patriotas se reunir�o para definir novos passos. Segundo o aposentado Geraldo Souza Romano, de 78, representante da Frente Uni�o Brasil e do Vem Pra Rua, no encontro, ser� marcada a data do pr�ximo ato. Uma das possibilidades � 31 de mar�o. Nesse dia, em 1964, foi deflagrado o golpe militar. Apesar disso, Romano diz que o movimento n�o defende a interven��o das For�as Armadas. “Queremos colocar 10 vezes mais gente do que no domingo. Nossa inten��o � que a Dilma seja investigada, � tirar o PT do governo”, refor�a Romano, para quem o saldo das manifesta��es foi “muito positivo” e que discursos do governo “s�o engana��o”.

O empres�rio Syllas Valad�o, de 40, organizador do Patriotas, diz que o ato de domingo superou as expectativas. “Me emocionei muito com aquela multid�o de pessoas cantando o hino nacional”, conta. Valad�o considera que a democracia est� “ferida” pela corrup��o e mais atos s�o imprescind�veis. “O governo, contaminado por propostas comunistas, continua tentando enganar o povo. Cansamos de falcatrua”, diz.

Uma das organizadoras do Vem pra Rua, um dos maiores movimentos, a m�dica Bernadete Lopes da Silva, de 62, afirma que a manifesta��o deu voz para as diversas demandas. “S�o falas de todo mundo sofrendo com a circunst�ncia de perdas sociais”, comemora. Mas ela considera que ainda h� muito a fazer. “Queremos mais transpar�ncia na Opera��o Lava-Jato (que investiga corrup��o na Petrobras). Existe corresponsabilidade da presidente, uma omiss�o”, cobra.

Partidos defendem mudan�a

Representantes dos partidos avaliaram de formas bem diferentes os protestos contra a presidente Dilma Rousseff e o PT realizados em todo o Brasil no domingo. Para PSB e PSDB, o recado foi claro: o descontentamento com a situa��o do pa�s � geral e � preciso que o governo federal d� respostas urgentes �s reivindica��es das ruas.


J� o PT mineiro argumenta que as raz�es das manifesta��es s�o “coincidentes” com alguns pontos defendidos pelo Pal�cio do Planalto, tais como o crescimento da economia.


Na avalia��o do deputado federal Rodrigo de Castro, que integra a dire��o nacional do PSDB, os manifestantes demonstraram descontentamento com a pol�tica de uma maneira geral. “A oposi��o tamb�m recebeu um recado nas ruas, que � preciso uma atua��o pol�tica mais forte e uma melhor articula��o com a popula��o”, disse.


O tucano acredita que este ser� o momento da aprova��o da reforma pol�tica, j� que desta vez � uma iniciativa do pr�prio Congresso Nacional, e n�o mais do Executivo. (Isabella Souto)


Para o presidente do PSB em Minas Gerais, deputado federal J�lio Delgado, � urgente que o Executivo adote medidas para retomar a governabilidade. “O que aconteceu domingo mostra que o povo est� atento e acompanhando o que est� acontecendo”, disse. Integrante da Conselho de �tica da C�mara e da CPI da Petrobras, o parlamentar afirmou que seu partido tem, entre suas metas, proporcionar “respostas mais r�pidas” para a popula��o. “A classe pol�tica tem que ficar atenta”, completou.


A dire��o do PT estadual viu com “naturalidade” as manifesta��es, mas recha�ou a defesa do impeachment de Dilma Rousseff por parte de alguns grupos. “O que nos aflige e condenamos � qualquer tentativa de golpe, agress�o � democracia, preconceito”, afirmou a presidente do PT em Minas, Cida de Jesus.


Em rela��o ao combate � corrup��o e � defesa da Petrobras, ele argumentou que, nos �ltimos 12 anos – per�odo em que o PT est� no poder –, o partido nunca se omitiu em apurar todas as den�ncias e prender os acusados.


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