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Estado de Minas

Depois de demiss�o de Cid, governo consegue adiar PL do sal�rio m�nimo


postado em 18/03/2015 20:07

Bras�lia, 18 - Depois de conseguir a demiss�o de Cid Gomes (PROS) do minist�rio da Educa��o, o PMDB aceitou um apelo do governo e liderou um acordo para adiar a vota��o do projeto que estende a pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo para o regime geral da Previd�ncia.

A proposta � recha�ada pelo Pal�cio do Planalto, que teme o impacto bilion�rio que a vincula��o traria. A avalia��o � que ela pode colocar em risco o ajuste fiscal aplicado pela equipe econ�mica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE), disse que a previs�o de impacto, caso o "gatilho" seja v�lido para a Previd�ncia, � de cerca de R$ 2,5 bilh�es por ano. J� c�lculos feitos pela Consultoria de Or�amento da C�mara apontam para um gasto de R$ 16,4 bilh�es at� 2019.

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou a mat�ria em vota��o instantes depois de Cid Gomes abandonar o Plen�rio, mesmo estando sob convoca��o para explicar declara��es de que existem entre os deputados "300 ou 400 achacadores".

Cid, que assumiu o cargo h� apenas 77 dias, disse hoje na C�mara que os parlamentares do governo que n�o votam de acordo com a orienta��o do Planalto deveriam "largar o osso". Ele tamb�m acusou Cunha de ser um dos achacadores e, no momento mais tenso da sess�o, teve o microfone cortado pelo presidente quando batia boca com o deputado S�rgio Zveiter (PSD-RJ). Cid foi chamado de "palha�o" por Zveiter e deixou o pr�dio do Legislativo.

Ele seguiu imediatamente ao Pal�cio do Planalto, onde se encontrou com Dilma e pediu para deixar o governo. Cunha anunciou a demiss�o em Plen�rio e foi aplaudido pelos colegas.

Apelo

A renova��o da f�rmula que determina ganhos reais ao sal�rio m�nimo at� 2019 foi aprovada na semana passada pela C�mara. O c�lculo leva em conta a infla��o e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Mas a tramita��o n�o foi conclu�da porque ficou pendente uma emenda do PDT que aplica a mesma regra para os aposentados e pensionistas da Previd�ncia.

O apelo feito por Guimar�es, l�der do governo, � para que a proposi��o retorne � pauta depois da Semana Santa. O Planalto se comprometeria a iniciar uma mesa de di�logo com as centrais sindicais para discutir a quest�o dos benef�cios previdenci�rios.


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