Os deputados da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras tomar�o o depoimento, na pr�xima quinta-feira (26), do empres�rio J�lio Faerman, ex-representante da empresa holandesa SBM Offshore. Nesta quinta-feira, a CPI tentou ouvir o ex-diretor de Servi�os da Petrobras, Renato Duque, que usou a prerrogativa de permanecer calado uma vez que est� sob investiga��o da Justi�a.
Pedro Barusco disse ter discutido repasse de propina com Vaccari NetoArquivo/Ag�ncia Brasil
Barusco acrescentou que discutiu o pagamento de propina com o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto. Ele disse ter recebido da SBM Offshore US$ 300 mil repassados, segundo ele, para o PT e utilizado na campanha presidencial de 2010. No depoimento � Justi�a, Barusco disse que estima que o PT recebeu de US$ 150 milh�es a US$ 200 milh�es, entre 2003 e 2013.
Al�m de Faerman, a CPI definiu as datas dos depoimentos do gerente da Refinaria Abreu e Lima, Glauco Legati, para o dia 31 de mar�o, e de Hugo Repsold, diretor de G�s e Energia da Petrobras, para o dia 7 de abril. Ap�s as afirma��es de Barusco, h� a possibilidade de que a comiss�o convoque Vaccari Neto para depor. V�rios requerimentos pedem a presen�a do tesoureiro do PT na comiss�o e podem ser aprovados na reuni�o da pr�xima semana.
A CPI j� ouviu o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, em depoimento espont�neo acusou o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, de ter agido politicamente na escolha dos nomes envolvidos no esquema. Cunha � um dos citados na lista com pedido de abertura de inqu�rito encaminhada por Janot ao Supremo Tribunal Federal.
Na CPI, Jos� S�rgio Gabrielli defendeu Petrobras Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil
Outro convocado da CPI foi o ex-presidente da Petrobras, Jos� S�rgio Gabrielli. Em seu depoimento Gabrielli disse que n�o acredita na exist�ncia de um esquema de corrup��o sist�mica na companhia petrol�fera. Para ele, � preciso separar a Petrobras daqueles que desviaram recursos dela.
Na ter�a-feira (17), a SBM Offshore assinou um memorando de entendimento com a Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) e com a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), para que a Petrobras apresente informa��es relevantes �s investiga��es. A medida, com o ressarcimento de preju�zos, caso comprovados, pode livrar a empresa das puni��es previstas em lei.