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Estado de Minas

Dilma diz que n�o tem e nem far� reforma ministerial


postado em 19/03/2015 13:13

Bras�lia, 19 - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 19, que n�o promover� uma reforma ministerial e que a demiss�o nessa quarta-feira, 18, de Cid Gomes (Pros) da Educa��o foi "pontual". "Voc�s (imprensa) est�o criando uma reforma de minist�rio que n�o existe, s�o altera��es pontuais", disse Dilma, ap�s participar de cerim�nia de lan�amento de um pacote de moderniza��o do futebol, no Pal�cio do Planalto. Para Dilma, reforma ministerial � uma "panaceia" que n�o resolve os problemas. "O que resolve problemas n�s estamos colocando em pr�tica, como essas medidas", disse.

"N�o tem reforma ministerial. N�o adianta voc�s (imprensa) botarem que tem reforma ministerial porque n�o tem. N�o vou fazer", emendou.

Questionada se devolveria a pasta da Educa��o para o PT ou a entregaria para o PMDB, Dilma reagiu e respondeu que o MEC "n�o � dado a ningu�m". E acrescentou: "Vou escolher uma pessoa boa para a Educa��o, e pessoa deste, daquele ou de outro partido". Ela prometeu, no entanto, que far� a nomea��o "o mais r�pido poss�vel". "Nos pr�ximos quatro anos ser�o constru�das as bases para a educa��o".

Nessa quarta, 18, ap�s uma tumultuada sess�o na C�mara na qual acusou o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ser um dos "achacadores" aos quais se referiu em uma fala recente e foi chamado de "palha�o" por parlamentares, o ent�o ministro Cid Gomes foi demitido por Dilma. O PMDB, principal partido aliado, chegou a amea�ar deixar a coaliz�o governista caso o ex-governador do Cear� n�o deixasse a Esplanada dos Minist�rios.

Dilma foi questionada h� pouco se a Secretaria de Comunica��o Social - que produziu um documento alegando que o governo vive um "caos pol�tico" - tamb�m poderia trocar de m�os. "Estou fazendo uma altera��o pontual no MEC. Eu n�o tenho perspectiva de alterar nada nem ningu�m", afirmou Dilma. "Mas as circunst�ncias �s vezes obrigam voc� a alterar, como foi o caso da Educa��o", acrescentou.

Ela recha�ou o teor do texto elaborado pela Secretaria de Comunica��o Social, hoje comandada por Thomas Traumann. A reda��o aponta uma comunica��o "errada" e "err�tica" do Pal�cio do Planalto. "Estou dizendo que (o documento) n�o foi discutido dentro do governo. N�o � um texto oficial do governo e o governo n�o o reconhece".

A presidente evitou responder sobre sua rela��o com a base do governo, hoje conflagrada no Congresso. Mas exemplificou que, na elabora��o das propostas de refinanciamento de d�vidas de clubes em troca de regras de governan�a, houve amplo di�logo e o governo teve capacidade de "escutar todos os lados".

Outra agenda positiva deve ocorrer na semana que vem, segundo anunciou Dilma. Trata-se de uma nova revis�o da lei do Supersimples - sistema de tributa��o diferenciado para pequenas empresas - que traga faixas de transi��o entre os diferentes faturamentos que definem o recolhimento de impostos que resultem no "fim do abismo fiscal".

"O Brasil tem hoje todas as condi��es para superar este momento de dificuldades e encontrar caminhos sustent�veis", resumiu.


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