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Estado de Minas

Pol�mica do Fies marca per�odo de Cid no Minist�rio da Educa��o


postado em 20/03/2015 08:01 / atualizado em 20/03/2015 08:05

Bras�lia - A passagem-rel�mpago de menos de tr�s meses de Cid Gomes pelo Minist�rio da Educa��o (MEC) foi marcada pela pol�mica restri��o ao cr�dito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), atritos com o setor privado, al�m do an�ncio de uma reforma do ensino m�dio em dois anos e cortes de or�amento na pasta, que atingiram em cheio as universidades federais. Cid tamb�m deixou para tr�s a promessa de adotar uma vers�o eletr�nica do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem), que seria feito mais de uma vez por ano.

A presen�a do pol�tico cearense na equipe ministerial era vista no Pal�cio do Planalto como um dos trunfos da presidente Dilma Rousseff, que elegeu o lema P�tria Educadora para sua segunda gest�o. De todos os ministros que atuaram na gest�o Dilma, Cid foi o que passou menos tempo � frente do cargo. E foi o primeiro n�o petista a chefiar a Educa��o desde que o PT assumiu o Planalto, em 2003. Em seus primeiros dias no cargo, Cid anunciou reajuste de 13,01% no piso dos professores - de R$ 1.697 para R$ 1.917,78.

Financiamento

Cid manteve rela��o tensa com o setor privado, ap�s o MEC mudar o acesso ao Fies e a forma de pagamento �s institui��es - as portarias com as altera��es foram publicadas na gest�o de seu antecessor, Henrique Paim, mas seus desdobramentos ocorreram depois da posse do ex-governador do Cear�.

Com as mudan�as, a��es de empresas do setor despencaram na Bolsa de Valores. "Eu n�o entendo muito de Bolsa, n�o. Quero trabalhar pela educa��o, focando na quest�o da qualidade na educa��o p�blica", disse o ent�o ministro em 13 de janeiro, ao defender a exig�ncia de uma pontua��o m�nima de 450 pontos no Enem para obter acesso ao financiamento.

Em fevereiro, Cid cedeu � press�o e autorizou reajuste de at� 6,4% nas matr�culas do Fies. Os problemas com o programa ainda atingiram os estudantes, que enfrentaram dificuldades para acessar a p�gina do programa.

Na sequ�ncia, foi a vez de o Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico e Emprego (Pronatec), uma das principais vitrines do Planalto, ser alvo de cr�ticas. Depois de vir a p�blico a not�cia de que escolas privadas n�o haviam recebido o pagamento previsto pelo governo, o MEC liberou R$ 119 milh�es para regularizar o fluxo de caixa referente �s mensalidades de 2014.

No lugar de Cid, assumiu interinamente a pasta o secret�rio executivo Luiz Cl�udio Costa, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep). Ele j� prop�s a aplica��o de um Enem ao fim do primeiro ano do ensino m�dio. O "Enem Light" teria apenas fins pedag�gicos, com ades�o volunt�ria, sem ser requisito para ingresso na universidade.


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