Porto Alegre - Centenas de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) aguardam a chegada da presidente Dilma Rousseff no assentamento Lanceiros Negros, �s margens da BR-290, a cerca de 25 quil�metros de Porto Alegre, onde ela participar� da inaugura��o de uma unidade de secagem de gr�os da Cooperativa Regional dos Assentados de Porto Alegre (Cootap), nesta sexta-feira, 20. A movimenta��o � grande e a todo momento chegam caravanas de diferentes cidades ga�chas. O espa�o montado para o evento comporta pelo menos 3 mil pessoas. O principal l�der do MST, Jo�o Pedro Stdile, j� est� no local.
Em evento organizado pelo PT ga�cho em Porto Alegre no �ltimo fim de semana, St�dile chegou a afirmar que o governo federal tinha de "criar vergonha" e dar uma resposta aos movimentos sociais que ajudaram a reeleger a presidente nas elei��es do ano passado.
A visita da presidente nesta sexta-feira pode ser encarada como uma tentativa de fortalecer os la�os com movimentos que defendem seu projeto de governo, em um momento de agravamento da crise pol�tica do Executivo. Nesta sexta-feira, Dilma ir� dobrar a aten��o dada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em quatro anos e tr�s meses de mandato: visitar� dois assentamentos, o mesmo n�mero de visitas feitas em todo o seu primeiro mandato.
Dilma participa da 12ª Abertura da Colheita do Arroz Ecol�gico no assentamento Integra��o Ga�cha, em Eldorado do Sul, na regi�o metropolitana de Porto Alegre. Na sequ�ncia, �s 11h15, ela discursa em cerim�nia de inaugura��o da unidade de secagem e armazenamento de arroz da Cooperativa Regional dos Assentados de Porto Alegre (Cootap), no assentamento Lanceiros Negros.
Na quinta-feira, 19, em seu primeiro compromisso p�blico fora do Pal�cio do Planalto, a presidente pediu "toler�ncia" e destacou que todos t�m a obriga��o de respeitar a democracia. O coment�rio foi feito durante solenidade de assinatura da ordem de servi�o do BRT Norte-Sul, em Goi�nia, em evento que contou com um forte esquema de seguran�a que blindou a presidente da eventual presen�a de manifestantes contr�rios ao governo.