(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

No RS, l�der do MST defende Dilma e critica ministros


postado em 20/03/2015 14:01

S�o Paulo, 20 - Ao lado da presidente Dilma Rousseff, o principal l�der do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Jo�o Pedro St�dile fez nesta sexta-feira, 20, um discurso em que defendeu a petista, atacou os ministros da presidente e convocou a milit�ncia para voltar �s ruas no pr�ximo dia 7 de abril. "Nenhum ministro aqui no Brasil deve se sentir superior ao povo", afirmou.

Apesar de defender a escolha de Dilma, destacar que ela foi legitimamente eleita, St�dile fez cr�ticas ao ajuste fiscal e disse que o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, deveria debater suas medidas para recuperar a economia com os trabalhadores. "Os ministros da senhora t�m que ser mais humildes. Humilde para ouvir o povo, para saber quais s�o as propostas (que o povo quer)", afirmou. "Se o or�amento tem problema, por que o "seu Levy" n�o vem discutir conosco."

O l�der do MST disse que n�o d� para fazer ajustes econ�micos "apenas cortando gastos sociais". "Quem tem que pagar a conta n�o s�o os trabalhadores. S�o os ricos e os milion�rios", defendeu.

St�dile, que atendeu ao chamado do ex-presidente Lula e levou o MST �s ruas no �ltimo dia 13 em favor da presidente Dilma e do PT, iniciou sua fala com duras cr�ticas ao modelo de agroneg�cio e disse que a presidente foi "enganada" ao ser levada para ver a colheita de soja no ano passado, pois n�o disseram a ela que o Brasil � um grande "exportador de veneno" gra�as ao agroneg�cio. "Queremos um novo modelo agr�cola, que se baseei na produ��o de alimentos saud�veis para evitar que continue a prolifera��o do c�ncer", afirmou.

Com cr�ticas tamb�m ao BNDES, a Conab e ao Incra, St�dile afirmou que a presidente precisa colocar no comando dessas institui��es pessoas de sua confian�a. "O Incra virou uma tapera velha. N�o d� para continuar assim, (ao escolher nomes) n�o olhe para partidos, que entram l� para fazer sua 'cotinha' med�ocre", afirmou.

St�dile elevou bastante o tom ao criticar a m�dia e convocar novos atos em defesa da presidente. Segundo ele, por tr�s do movimento dos que foram �s ruas no dia 15 de mar�o contra Dilma est� "uma classe m�dia reacion�ria". Para ele, "quem quer tirar a Dilma, que � quase uma santa", � a classe m�dia que n�o aceita o avan�o dos mais pobres, "que n�o quer assinar a carteira da empregada", que "n�o aceita que o povo tem um pouquinho mais de direitos".

"O golpe n�o � contra o governo � contra os pobres", afirmou St�dile. Segundo ele, atr�s dos cartazes de "Fora Dilma" e "Fora PT" est� uma articula��o da m�dia. Citando especificamente a TV Globo, St�dile afirmou que a emissora � "verdadeiro partido ideol�gico do Pa�s".

St�dile disse ainda que os trabalhadores est�o dispostos a discutir e ocupar as ruas para debater ideias. "Sejam um pouco mais politizados venham para a rua debater ideias, n�o com desvios fascistas e reacion�rios", afirmou.

O l�der do MST disse ainda que o movimento n�o pode e n�o vai abandonar as ruas e disse que ontem as centrais sindicais se reuniram e decidiram que no dia primeiro de abril ser�o realizadas plen�rias para articular a milit�ncia que vai voltar �s ruas no dia 7 de abril e lembrar "o horror do golpe militar".

St�dile defendeu ainda a realiza��o de um plebiscito para a realiza��o da reforma pol�tica e disse que a corrup��o, que � o tema da "moda", est� restrito a uma meia d�zia de gerentes que roubaram a Petrobras e que � preciso mudar o modelo de financiamento de campanhas. "As dez maiores empresas elegeram 70% dos parlamentares, e n�o a Petrobras", disse.

St�dile falou em evento do qual participa a presidente Dilma, na cidade de Eldorado do Sul (RS), que abre a colheita do arroz ecol�gico com inaugura��o de uma unidade de secagem e armazenamento do produto da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Regi�o de Porto Alegre (Cootap).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)