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Estado de Minas

Prioridade do governo agora � ajuste fiscal


postado em 21/03/2015 06:00 / atualizado em 21/03/2015 07:18

Diante da press�o de aliados por uma reforma ministerial, tendo como mote a sa�da de Cid Gomes do Minist�rio da Educa��o, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou em entrevista coletiva, depois do evento do MST, que a prioridade � mesmo o ajuste fiscal: “N�o quero falar disso (reforma), precisamos aprovar o ajuste e, a partir disso, outras medidas ser�o tomadas”.

Dilma minimizou o cen�rio de crise ao afirmar que o Brasil tem reservas substantivas e uma situa��o est�vel, al�m de uma rela��o da d�vida sobre o PIB pequena na compara��o com o resto do mundo. “Temos rela��o extremamente s�bria entre gasto com folha e or�amento. N�o temos descontrole na folha de pagamento”, disse. Segundo ela, as flutua��es no cen�rio internacional hoje afetam o pa�s, mas antes, no passado, o quebrariam. Ela tamb�m afirmou que as pessoas precisam lembrar que, com dois meses e meio de novo governo, h� uma s�rie de programas em andamento e citou o bem-sucedido leil�o da ponte Rio-Niter�i.

A presidente reconheceu que o pa�s sofre de fato um desequil�brio fiscal e justificou o ajuste repetindo o que j� havia relatado no discurso, durante o evento, que o poder p�blico absorveu muitas coisas nos �ltimos anos para que a crise internacional n�o atingisse a popula��o. De acordo com a presidente, agora que o governo n�o tem mais condi��es de absorver tudo, alguns pontos precisam ser “revisados”. “Fizemos desonera��es muito significativas. Esta da folha salarial, sozinha, equivale a R$ 25 bilh�es. O que estamos fazendo n�o � acabar com os R$ 25 bilh�es, estamos reduzindo para R$ 12 bilh�es.

Ela tamb�m admitiu que o governo est� fazendo corre��es em programas sociais. “No ano passado, tiramos 1,3 milh�o de fam�lias do Bolsa Fam�lia porque mecanismos de auditoria indicavam que pessoas tinham sa�do do limite da renda. Enquanto as pessoas que n�o estavam enquadradas passaram a se enquadrar: sa�ram 1,3 milh�o e entraram 750 mil”. Dilma ainda revelou que o governo pretende rever o seguro-defeso. “Somos a favor do seguro-defeso para o pescador sim. Mas n�o � poss�vel que o pescador que esteja no semi�rido e receba seguro-defeso”, avaliou.


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