Bras�lia, 24 - A cadeira de ministro da Educa��o � o mais novo cabo de guerra entre o PT e o PMDB. Desde a queda de Cid Gomes, na semana passada, ap�s uma passagem rel�mpago pelo governo, os dois partidos disputam a vaga. Embora tenha pressa na indica��o, a presidente Dilma Rousseff garantiu que n�o nomear� um pol�tico para o minist�rio, considerado seu "xod�" na Esplanada.
Na sexta-feira, o vice-presidente Michel Temer procurou o secret�rio de Educa��o da Prefeitura de S�o Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), e disse que ele se enquadrava no perfil desejado por Dilma para a Educa��o. At� agora, no entanto, o secret�rio n�o recebeu qualquer convite.
Embora Chalita seja amigo de Temer, a opera��o � vista com reservas no Pal�cio do Planalto. Atingido por den�ncias de corrup��o, hoje arquivadas, Chalita foi levado para a Prefeitura num acordo costurado pelo ex-presidente Lula, que o quer como vice do prefeito Fernando Haddad (PT) na campanha pela reelei��o, em 2016.
Filiado ao PMDB, o ministro de Assuntos Estrat�gicos, Mangabeira Unger, tamb�m � lembrado para a Educa��o. As apostas em torno de Mangabeira ganharam for�a porque ele recebeu de Dilma a incumb�ncia de preparar um vistoso programa de educa��o para que o governo possa sair da agenda negativa. O lema do segundo mandato de Dilma � "P�tria Educadora".
Alvo da cobi�a do PMDB, o minist�rio est�, ainda, na mira de correntes do PT. O fil�sofo e escritor M�rio S�rgio Cortella tem a simpatia de petistas. Cortella foi secret�rio municipal de Educa��o de S�o Paulo entre 1991 e 1992, na gest�o de Luiza Erundina. O educador Renato Janine Ribeiro � outro nome defendido nas fileiras do partido.
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.