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Estado de Minas

Dilma: todo mundo acha que o ajuste tira; o ajuste reajusta


postado em 24/03/2015 18:19 / atualizado em 24/03/2015 19:25

(foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência )
(foto: Roberto Stuckert Filho / Presid�ncia )

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta ter�a-feira com veem�ncia, o ajuste fiscal praticado pelo governo a partir de 2015. Durante cerim�nia de assinatura da Medida Provis�ria (MP) com a pol�tica de reajuste do sal�rio m�nimo entre 2016 e 2019, ela disse que as dificuldades do Pa�s s�o conjunturais e que os cortes no Or�amento n�o afetar�o programas sociais do governo. "O ajuste n�o tira, o ajuste reajusta", definiu.

"Nos �ltimos anos, tivemos de segurar no Or�amento uma s�rie de medidas contrac�clicas, tentando manter o n�vel da atividade econ�mica. Desoneramos sistematicamente e tentamos de todas as formas impedir que o Brasil tivesse uma crise em profundidade", afirmou. "Muitas pessoas dizem que n�o foi suficiente, mas elas n�o olham o que teria acontecido se n�o adot�ssemos essas medidas", completou.

Para Dilma, as dificuldades atuais s�o conjunturais. "A situa��o atual � que tivemos queda muito grande na arrecada��o. O Pa�s tem uma economia s�lida, sem desequil�brios, sem endividamento excessivo ou perda de controle do Estado", alegou. "N�o temos fragilidade frente �s flutua��es da economia internacional, pois temos reservas expressivas", complementou.

A presidente ainda alfinetou governos passados, ao afirmar que em crises anteriores o Brasil quebrava por n�o aguentar turbul�ncias do mercado internacional. "Hoje, n�s estamos enfrentando a crise", disse, acrescentando que essa fase tamb�m decorre de fatores "incontrol�veis", como a seca. "A seca est� diminuindo, os reservat�rios t�m aumento importante e tudo isso come�a a reequilibrar o Pa�s novamente", disse.

Dilma citou como exemplo o Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI), que tinha taxas de juros de 2,5% a 4%. "Hoje, os juros do PSI s�o maiores porque n�o temos dinheiro para compensar um juro mais baixo. Hoje, temos recursos para juros de 6% a 9%", argumentou.

A presidente tamb�m citou a desonera��o da folha de pagamento, que, segundo ela, foi adotada para diminuir a desigualdade na competi��o do Brasil com outros pa�ses. "N�o acabamos com a desonera��o da folha. Demos op��o para quem n�o se sentir em condi��es na nova situa��o que possa voltar para a forma anterior sem perda", disse.

"Mantemos hoje toda a desonera��o do investimento, n�o mexemos nela. Ela continua no lugar onde deve estar, pois � fundamental para Pa�s que quer crescer. N�o mexemos na desonera��o da cesta b�sica. Pela primeira vez no Brasil, a cesta b�sica � integralmente desonerada", completou.


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