Bras�lia, 25 - O l�der do PSDB na C�mara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), disse que a sa�da de Thomas Traumann da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica n�o o exime da responsabilidade sobre a produ��o do documento em que dizia que o governo tem adotado uma comunica��o "err�tica" desde a reelei��o da presidente Dilma Rousseff e que o governo vive um momento de "caos pol�tico". O tucano avisou que manter� o pedido feito � Procuradoria da Rep�blica do Distrito Federal de abertura de inqu�rito civil para investigar suposta pr�tica de improbidade administrativa.
"� preciso apurar a conduta do agora ex-ministro que, em tese, configura improbidade administrativa ao misturar governo com partido. O PT atua como se o Estado brasileiro fosse sua propriedade e est� a sua disposi��o. S�o recursos p�blicos aplicados em favor de interesses partid�rios. O pedido de demiss�o n�o pode ser uma porta para a impunidade", afirmou Sampaio por meio de nota. O tucano acusa Traumann de produzir um documento para a promo��o pessoal e eleitoral da presidente Dilma.
Traumann � o segundo ministro do segundo mandato da petista a deixar o governo em menos de 10 dias. Na semana passada, foi a vez de Cid Gomes sair do Minist�rio da Educa��o e, at� o momento, nenhum substituto foi anunciado pelo Pal�cio do Planalto.
"A presidente Dilma j� tem o preocupante hist�rico de quedas sucessivas de ministros. Em 2011, foram sete. Hoje, com a crise econ�mica, pol�tica e moral se agravando, vai ser cada vez mais dif�cil a presidente encontrar quem queira fazer parte do seu governo. Ela tem agora mais um problema, o da falta de pe�as de reposi��o", provocou Sampaio.
O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou polemizar sobre a nova baixa no governo. O peemedebista disse que cabe � presidente decidir se aproveita as duas vagas abertas para fazer uma reforma ministerial. "N�o � o fato de ter um problema com o ocupante de um cargo que deixa (o governo) que se precisa fazer reforma com todo mundo que n�o tem problema", comentou Cunha.