Warning: mkdir(): No space left on device in /www/wwwroot/lugardafinancas.com/zhizhutongji.php on line 51
Para Jaques Wagner, crise atual lembra o mensal�o - Politica - Estado de Minas-lugardafinancas.com (none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para Jaques Wagner, crise atual lembra o mensal�o


postado em 26/03/2015 10:19 / atualizado em 26/03/2015 10:44

Eirunep�, AM - Um dos mais pr�ximos ministros da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, da Defesa, compara a atual crise pol�tica � vivida por Luiz In�cio Lula da Silva em 2005. "Eu j� vivi momentos, n�o iguais, mas semelhantes, seja pessoalmente, seja no governo do ex-presidente Lula. N�o sei se n�meros (das pesquisas de aprova��o do governo) eram iguais. Mas eram situa��es ruins, dif�ceis, e ele (Lula) ganhou a elei��o (em 2006). Ela (Dilma) est� terminando o terceiro m�s de 48 (meses). O fato � que muita �gua ainda vai passar debaixo desta ponte”, disse Wagner, em viagem � Amaz�nia, na ter�a-feira, 24.

Sempre que conseguia sinal no telefone, o ministro da Defesa tentava se comunicar com Bras�lia, para acompanhar os desdobramentos de mais um dia de tens�o em negocia��es com o Congresso, no qual o governo sofreu nova derrota referente �s d�vidas dos Estados. Wagner inaugurou um destacamento da Aeron�utica em Eirunep�, a 1.100 quil�metros de Manaus, acompanhou o trabalho de a��o social das For�as Armadas na regi�o e voou de helic�ptero em Porto Velho. Entre os compromissos, concedeu esta entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Perguntado se o Pa�s vive, de fato, um "caos pol�tico” como diz a an�lise interna da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia, Wagner retruca dizendo j� ter vivido momentos, n�o iguais segundo ele, mas semelhantes, seja pessoalmente, seja no governo do ex-presidente Lula. "N�o sei se n�meros (das pesquisas) eram iguais. Mas eram situa��es ruins, dif�ceis, e ele (Lula) ganhou a elei��o (em 2006). Ela (Dilma) est� terminando o 3º m�s de 48 (meses de 2.º mandato). A pesquisa sempre � a fotografia da conjuntura (62% dos brasileiros consideram o governo Dilma ruim ou p�ssimo, segundo o Datafolha)". Prega que � necess�rio ter paci�ncia, foco, perseveran�a, porque, diz, quando bate o desespero, a� vem o caos, a� n�o se consegue organizar para superar o momento. E vaticina: "muita �gua ainda vai passar debaixo desta ponte".

Lembrado de que, no momento, s� se tem not�cia ruim, o ministro justifica dizendo que a comunica��o vai mal, mas que n�o gosta, entretanto, de apontar um �nico culpado. "Estamos juntando tr�s elementos que levaram a este n�mero das pesquisas: den�ncias de corrup��o, aperto fiscal e tens�o na base, que est�o sendo superadas". Apesar disso, repete que, com paci�ncia, com di�logo com a sociedade e com o Congresso Nacional, com aprova��o do ajuste, � poss�vel ultrapassar isso. E volta a dar novo progn�stico: "T�m muito ch�o para andar."

Com este quadro negativo vem a d�vida sobre as chances do PT para 2018, considerando as passeatas nas ruas. Seria a Volta com Lula de novo?, questiona a reportagem. "A� � futurologia. Lula continua sendo o candidato mais forte que o PT tem, isso est� em qualquer pesquisa que quiser ver. Faltam 3 anos e 9 meses para as elei��es. Est� muito longe para as elei��es e campanha pol�tica de m�dio e longo prazo n�o funciona assim. Uma coisa � uma an�lise racional. Outra coisa � a elei��o, que � um momento emocional para a maioria da popula��o."

Haveria no ministro o temor de que o PT possa ser rejeitado nas elei��es municipais, que est�o mais perto? "Depende do tempo de recupera��o da gente", responde. "Se acontecer como eu estou prevendo que, no fim do ano, vamos recuperar economia, quem tiver de ser punido j� ter� sido punido, a gente j� ter� melhorado a rela��o na base aliada no Congresso... Ent�o, � s� voc� lembrar de 2005, quando diziam que Lula estava fora e ele ganhou no 2º turno (foi reeleito no ano seguinte). Eu n�o sei enxergar t�o longe. � o imponder�vel.

Quando perguntado se iria para a Casa Civil, no lugar de Mercadante, Jaques Wagner � r�pido: "Esque�a". Mesmo sob o argumento da reportagem de que haveria neste momento press�es para que Mercadante saia, o ministro � taxativo: "Sem chance de ele sair."

Mas querem que ele tenha menos poder e saia da articula��o, argumenta a reportagem. "Ela (Dilma) quer separar a gest�o da articula��o. Mas isso n�o significa que o chefe da Casa Civil fique de fora da coordena��o pol�tica porque ele � um coordenador. Articula��o � a��o de todos. Todo ministro � pol�tico e est� sentado l� representando um partido da base. N�o tem articulador pol�tico que opere sozinho. Todo mundo tem de ajudar nisso."

Em rela��o � quest�o de como convencer o PT a apoiar o ajuste fiscal e traz�-lo para votar com o governo, Jaques Wagner diz n�o achar que o PT esteja resistindo. Avalia que ele tem d�vidas que est�o sendo esclarecidas em reuni�es sucessivas. Que o ajuste s�o medidas que visam conten��o de gastos. E que o que mais sensibiliza o PT s�o medidas que n�o s�o ajuste fiscal, mas que corrigem desvios, erros de programas sociais, como seguro-desemprego.

Daria ent�o para ceder? "O local para debater isso � no Congresso. N�o sei qual � a banda de folga. � evidente que o Executivo vai conversar. N�o sei se d� para negociar. Quem define isso � a junta or�ament�ria, de que eu n�o participo. Mas, � claro que tudo que vai pro Congresso voc� tem de admitir que vai ter puxa daqui e estica dali. Mas a imagem que eu tenho � a de que a margem � muito estreita, pela necessidade de fazer o ajuste. S� que o protagonismo da discuss�o � do Parlamento. N�o tem como fazer negocia��o antes." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)