Bras�lia, 26 - A ex-presidente da Petrobras Maria das Gra�as Foster defendeu na tarde desta quinta-feira, 26, durante depoimento na CPI da Petrobras, que a companhia continue sendo de controle estatal. Ela citou o papel da petroleira em prestar servi�os ao Pa�s, exemplificando que a empresa chega a gastar para levar combust�vel �s regi�es mais remotas, compensando com uma cobran�a mais alta em S�o Paulo, por exemplo.
"Privatizar a Petrobras e deixar os corruptos l� dentro n�o faz sentido. Manter a Petrobras e tamb�m deixar os corruptos, n�o faz sentido", disse, afirmando que � preciso "acertar a gest�o da companhia".
Indica��es
Gra�a disse que v�rios diretores com indica��o pol�tica atuavam na estatal quando ela era diretora de G�s e Energia. Todos, segundo a gestora, eram t�cnicos da companhia. Ela afirmou n�o saber de quais partidos eram as indica��es e ressaltou que foi indicada por Dilma Rousseff tanto para o posto de diretora quanto para o de presidente.
Gra�a disse que em sua gest�o, iniciada em 2012, ela mesma indicou todos os diretores. "Eu tive o privil�gio de escolher quem iria trabalhar comigo. A indica��o n�o tem partido", afirmou.
A executiva afirmou que se reunia com representantes de empreiteiras em obras da estatal enquanto era diretora de G�s e Energia, mas nunca soube de forma��o de cartel. "N�o tenho rela��o com esses senhores de empreiteiras", disse. Segundo ela, J�lio Camargo, que fechou acordo de dela��o premiada no caso, esteve presente em reuni�es na estatal, mas a rela��o era formal e profissional.
� frente da estatal, Gra�a diz ter recebido parlamentares, que a procuravam em defesa de quest�es relacionadas �s regi�es que representavam. "Esse tipo de batalha dos deputados e senadores, das poucas vezes que recebi, versava dessas quest�es", afirmou.