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Estado de Minas

Cunha diz que para a C�mara n�o h� nada que atrase mat�rias de arrocho fiscal

Projeto deve entrar em vota��o logo ap�s a Semana Santa, declarou o presidente da Casa


postado em 30/03/2015 14:37 / atualizado em 30/03/2015 15:13

O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou na manh� desta segunda-feira, 30, que o projeto de lei que rev� o regime de desonera��o da folha de pagamentos - para diminuir os gastos do governo em algo em torno de R$ 12 bilh�es ao ano - dever� ser votado rapidamente pela C�mara. Segundo ele, o projeto ser� colocado na pauta de vota��o logo depois da Semana Santa. "At� o fim de abril estar� votado. Da parte da C�mara, n�o h� nada que atrase as mat�rias de ajuste fiscal", disse, ap�s participar de um f�rum sobre reforma pol�tica, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Questionado por jornalistas, Cunha aproveitou para amenizar sua declara��o de que o PMDB "finge que est� no governo e eles (o governo) tamb�m", concedida durante uma entrevista ao jornal O Globo publicada no fim de semana. "Eu quis dizer que a participa��o do PMDB nunca foi relevante do ponto de vista de ocupa��o, ent�o eu disse que � como se a gente fingisse que est� no governo e eles (governo) fingissem que estavam tendo o PMDB no governo", falou, explicando que a frase, da maneira como foi publicada, tinha ficado "com uma conota��o um pouco mais contundente". Depois, afirmou: "O PMDB � governo."


Minutos antes, o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), que tamb�m estava no evento em Porto Alegre, j� havia rebatido a declara��o de Cunha a O Globo, dizendo que o PMDB estava sim o governo e que a participa��o na formula��o de pol�ticas p�blicas tinha aumentado nas �ltimas semanas, com a presen�a de integrantes do partido no conselho pol�tico. Cunha tamb�m voltou a dizer que defende que o PMDB entregue todos os minist�rios, se isso ajudar a reduzir n�mero de pastas hoje existentes e, assim, enxugar a m�quina p�blica.

Perguntado sobre a opera��o Zelotes, que desbaratou esquema de corrup��o para extinguir ou reduzir multas de grandes empresas em discuss�o no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), Cunha disse que, como brasileiro, fica muito triste por ver "como o dinheiro se esvai pelo ralo p�blico". Segundo ele, este � um esc�ndalo diferente, porque envolve pessoas que participam do julgamento de a��es fiscais, com a participa��o do setor p�blico e do setor privado.

O peemedebista defendeu que a configura��o do Carf precisa ser revista. "Talvez a forma de indica��o (de conselheiros que julgam os recursos), talvez a forma de julgamento. A gente pode aproveitar o esc�ndalo e tentar corrigir. Eu n�o sei se esse � melhor modelo para julgar a��es fiscais", argumentou.


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