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Estado de Minas

Novo conselheiro sugere controle patrimonial de executivos da Petrobras


postado em 07/04/2015 20:01

Rio, 07 - Especialista em governan�a corporativa e ex-corregedor da Controladoria Geral da Uni�o (CGU), Luiz Navarro assume um assento no conselho de administra��o da Petrobras a partir de maio com o objetivo de trabalhar em parceria com a nova diretoria liderada pelo presidente da estatal, Aldemir Bendine, no combate � corrup��o. Em entrevista exclusiva ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, o advogado contou que, quando aceitou a vaga, considerou o quanto pode ajudar na forma��o de uma unidade de intelig�ncia dentro da empresa.

Entre as propostas que vai apresentar, est� a de controle da evolu��o do patrim�nio de executivos da petroleira. "Na verdade, os executivos j� entregam suas declara��es de renda. Mas isso tem que ter uma finalidade, que � o acompanhamento patrimonial. N�o � um trabalho trivial. � preciso relacionar uma quantidade grande de informa��o para chegar a resultados consistentes. N�o adianta s� pegar declara��es de renda. Tem que alinhar essa informa��o com v�rias outras", afirmou Navarro.

O trabalho de cruzamento de dados, para a avalia��o da consist�ncia das informa��es prestadas pelos executivos, deve caber, segundo Navarro, � unidade de intelig�ncia da qual pretende participar. "N�o sei se isso vai acontecer. Mas essa � uma ideia interessante", disse o especialista em governan�a. Ele conta que, ao ser convidado para o conselho da Petrobr�s, recebeu a indica��o de que ser� poss�vel se aproximar do dia-a-dia da empresa, por meio da forma��o de uma alian�a com a diretoria.

No caso da unidade de intelig�ncia da qual quer fazer parte, a ideia � atuar conjuntamente com o diretor de Governan�a Corporativa, Jo�o Elek J�nior, e com membros da auditoria interna e da ouvidoria da empresa. Na pr�tica, a ideia � que cada conselheiro acompanhe mais de perto a empresa, de acordo com a sua �rea de especialidade.

Para o novo conselheiro, � comum haver um "exagero do papel do conselho de administra��o, n�o s� na Petrobras". Ele argumenta que o conselheiro n�o est� na atividade di�ria da empresa, por isso, as suas atividades s�o limitadas. "Tem que haver condi��es e tempo para examinar tudo, para se precaver", disse. Ainda assim, a sua opini�o � de que compor a c�pula da Petrobr�s, neste momento de crise institucional, n�o chega a ser motivo de preocupa��o.

"Estou aceitando o desafio porque acredito que n�o vai acontecer nada que eu v� responder depois e ter os bens indisponibilizados", argumentou. Pelo estatuto da Petrobr�s, toda responsabilidade por aquisi��es e poss�veis preju�zos com projetos � dos conselheiros. Baseados no documento, advogados de defesa de diretores acusados de desviar recursos da empresa com a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, tentam convencer os ministros do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) de que toda responsabilidade pelos preju�zos com a compra da unidade � dos conselheiros e n�o dos diretores.


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