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Estado de Minas

Temer diz que l�deres se comprometeram a n�o analisar nada que aumente despesas


postado em 08/04/2015 17:01

Bras�lia, 08 - Al�ado para ocupar a articula��o pol�tica do governo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), minimizou nesta quarta-feira, 8, poss�veis desgastes na rela��o entre o PMDB e o PT ocorridos neste in�cio do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Temer conduziu no in�cio da tarde de hoje a primeira reuni�o com l�deres da base aliada do governo, ap�s ser escolhido como novo articulador do Planalto. No encontro com os l�deres de hoje foi assinado um documento no qual os parlamentares afirmam apoiar "o esfor�o pelo equil�brio e estabilidade fiscal".

Em uma articula��o complicada conduzida por Dilma, Temer passou a acumular desde ontem a vice-presid�ncia e a articula��o pol�tica do Planalto junto ao Congresso. A primeira miss�o de Temer no Parlamento ser� a de tentar garantir que seja aprovado o pacote com ajustes fiscal enviado pelo Executivo.

"Em primeiro lugar, vieram todos os lideres e presidentes de partidos. Ontem hav�amos pr�-ajustado que eu traria um documento para que eles assinassem no sentido de que as medidas do ajuste fiscal e econ�mico, patrocinadas pelo governo, seriam naturalmente examinadas pelo Congresso Nacional, eventualmente ajustadas pelo Congresso Nacional. Portanto, nada que importe despesa ou redu��o das receitas seriam neste momento examinadas", considerou Temer, sobre o resultado da reuni�o de hoje.

O vice-presidente minimizou tamb�m a possibilidade de o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, se afastar da rela��o com o Congresso. Essa � uma das demandas de setores do PT ligados ao ex-presidente Lula e de integrantes da base aliada. "� claro que cada um ter� as suas tarefas. Eu, por exemplo, n�o interferirei nas quest�es administrativas. Farei a articula��o de natureza pol�tica. Mas o governo � uma unidade, todos colaboram entre si, inclusive o Mercadante", ressaltou o vice-presidente.

"N�o � exatamente porque eu assumi (que as arestas entre os dois partidos v�o acabar). Acho que a tend�ncia natural � exatamente essa. Estamos h� tr�s meses do governo, houve muitas conversa��es. O di�logo continua muito s�lido. Tenho enfatizado que o Executivo s� pode governar se tiver apoio do Congresso Nacional. Apoio no sentido pol�tico, mas tamb�m no sentido Legislativo. E eles (os l�deres da base aliada) est�o de acordo com isso. N�o � o PT e o PMDB que est�o em pauta. O que est� em pauta � a base aliada, que tem de estar reunificada em torno dos projetos do governo e auxiliando nos projetos do governo", ressaltou Temer.

A jun��o da vice-presid�ncia com a SRI deixa ainda pendente a situa��o do ex-presidente da C�mara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que perdeu no ano passado a disputa pelo governo do Rio Grande do Norte e n�o tem mandato eletivo. Ele insiste em ir para o minist�rio do Turismo que, por sua vez, est� ocupado por Vinicius Lages, apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador tem dito para integrantes da legenda que n�o v� problemas em Henrique Alves ocupar o Turismo e que a resist�ncia ao nome do ex-deputado para ocupar um cargo na Esplanada est� em Dilma e n�o nele.

Segundo Temer, Henrique Alves "seguramente" ir� integrar o governo. O ex-deputado tamb�m participou da reuni�o de l�deres e protagonizou uma cena inusitada ao deixar o local sob chuva. "Quem est� na chuva aqui sou eu", brincou ele ao posar para os fot�grafos que acompanhavam o encontro.


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